Seita queima vivo um recém-nascido dizendo que era o “Anticristo”


Um assassinato envolvendo uma seita chilena tornou-se uma busca internacional pelo seu líder. Ramon Gustavo Castillo Gaete, 36, está foragido desde fevereiro, quando teria viajado para o Peru.  Ele se apresentava como um “deus” para os membros do grupo religioso que reunia cerca de 12 pessoas.
Ele anunciou durante meses que o mundo acabaria em 21 de dezembro de 2012, como previa o fim do calendário maia. Depois da falha da previsão, ele se envolveu em cerimônias de sacrifício ritual. Os membros da seita usavam o chá alucinógeno de ayahuasca, conhecido no Brasil como “santo Daime”.
A polícia diz que Gaete mantinha relações sexuais com todas as mulheres da seita, fundada em 2005. Acredita-se que ele era o pai do bebê que nasceu numa clínica em Viña del Mar, porém nunca foi oficialmente registrado. Três dias depois, Gaete convenceu Natalia Guerra, 25, a mãe da criança, a fazer o “sacrifício” pois acreditavam que ele seria o “Anticristo”.
Miguel Ampuero, vice-diretor da Polícia Investigativa Chilena, conta que o corpo da criança foi encontrado carbonizado em uma casa usada pela seita. Segundo a perícia ele foi jogado vivo em uma fogueira. Segundo a polícia: “O bebê estava nu. Eles colocaram uma fita em sua boca para impedi-lo de gritar. Enquanto pediam que os espíritos os purificassem jogaram a criança de três dias de idade no fogo”.
A polícia federal do Chile emitiu uma ordem internacional de busca depois que quatro integrantes da seita, incluindo a mãe da criança foram presos. O que chamou atenção das autoridades é que todos os membros do grupo possuíam diploma universitário e tinham emprego fixo. Com informações de MSN e IB Times.

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