Antigamente, o termo “não é o fim do mundo!” era usado para dizer que algo não era tão ruim assim. Hoje em dia, o respondemos com “o que é uma pena, pois somos tão bons nisso.”, afinal, olha a quantos já sobrevivemos! Só dos anos 90 pra cá, já tivemos o Arrebatamento de 1994, Nostradamus (e Lavos, claro, para quem pescar a referência) em 1999, o famoso Bug do Milênio, o segundo Arrebatamento em 2011, e o fim do Calendário Maia ano passado. E isso tudo sem contar com aquele meteoro que resolveu cair na Rússia esse ano. Descanso é para os fracos!
E para os que já estão se remoendo de ansiedade, saibam que o próximo fim do mundo já está marcado. E o responsável da vez é o Talmude, Livro Sagrado da religião judaica. De acordo com ele, o mundo está destinado ao seu fim quando completar 6.000 anos idade. Daqui a 226 anos.
Toda cultura e religião tem seu próprio Dia do Juízo Final marcado. Pensamento positivo da nossa parte, né? Pois bem, pelo Calendário Hebreu, estamos no ano de 5774, e temos mais 226 anos nessa Terra. Depois disso, de acordo com o livro, teremos 1000 anos de descanso, onde o mundo será reconstruído. E é claro que tem gente com opiniões positivas sobre isso tudo, como é o caso do Dr. Bar Levav, professor e pesquisador da Open University. De acordo com Levav, nos preocupar com o fim do mundo permite que não nos preocupemos tanto assim com medos cotidianos, e acaba nos dando um pouco mais de paz na vida. Por mais irônico que soe. Bom, boa notícia para os nossos netos, certo?
Já dá até pra imaginar as loucuras futurísticas que vão aprontar quando esse estiver chegando…
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