MARCAS DE NASCENÇA E REENCARNAÇÃO

As marcas de nascimento podem ser consideradas qualquer marca, estigma, sinal, mancha ou vermelhidão sem qualquer explicação aparente que pode ser vista na pele de pessoas e que elas possuem desde o seu nascimento. As marcas de nascença são consideradas uma das maiores evidências da reencarnação. Esses... estigmas foram gerados em vidas passadas podem ter se formado a partir de tiros, facadas, lanças, espadas, golpes, pancadas, cortes, queimaduras etc.

As marcas tambem podem ser malformações, ausências ou deformidades nas mãos, dedos ou outras partes do corpo. Muito significativo é o estudo realizado por Ian Stevenson, Hemendra Banerjee e Jim Tucker sobre as marcas de nascimento. Esses pesquisadores catalogaram um grande número de casos de crianças que se recordam de suas vidas passadas e sabem como ocorreu a formação de uma marca de nascença. Algumas crianças são capazes de lembrar de uma vida passada e descrever a forma que se deu a formação de uma mancha em sua pele. Os pesquisadores podem verificar as informações transmitidas pela criança e confirmar esses dados indo até o local indicado e atestando diretamente a veracidade do que foi dito. Em algumas situações, essas indicações foram comprovadas como sendo reais, ou seja, uma criança indicou, com total precisão, fatos ocorridos no passado que elas jamais poderiam saber sem que tivessem a memória prévia desses acontecimentos em seu arquivo espiritual.

As marcas de nascença se formam geralmente durante a morte ou pouco tempo antes dela. Com a intensidade do trauma, o impacto da morte fica gravado em nossos corpos sutis e, numa vida futura, passa a se manifestar em nosso corpo. Por exemplo, um homem morreu com um tiro de fuzil nas costas. A experiência de sua morte foi tão acentuada que a memória desse momento ficou gravada em sua consciência, e isso foi suficiente para gravar a impressão que, numa vida próxima, se expressará no veículo físico.

Porém, nem todo choque, trauma, corte ou perfuração em nosso corpo é capaz de gerar a impressão mental que criará uma marca de nascença. Se assim fosse, a grande maioria das pessoas teria marcas em uma ou várias partes diferentes do corpo, dado visto que, no passado, um número muito grande de pessoas morreu de forma intensa, traumática e com prejuízo claro em seus corpos. Quantas pessoas não morreram em guerras e tiveram seus corpos perfurados por espadas e flechas? Quantas pessoas não morreram vítimas de uma arma de fogo? Se todas as marcas ficassem impressas em nosso corpo nas vidas seguintes, um número muito maior de pessoas as apresentaria. Preservar uma marca depende do quanto essa experiência nos foi traumática e do quanto fomos capazes de nos libertar e desapegar dela nas fases de purificação que se sucedem após a morte.

Devemos também dizer que, se alguém fixa sua atenção numa marca de nascença e deixa sua mente livre, pode receber algumas impressões mais ou menos nítidas das circunstâncias geradoras da marca na existência passada. É possível até mesmo surgirem imagens, cenas, emoções e sensações fortes relacionadas a situação que provocou a marca, e mesmo outros fatos relacionados a trama de nossa vida passada. Esse seria um exemplo de recordação de vidas passadas suscitado pela concentração da mente num trauma, que traz em si um histórico de quem somos. É sabido que o corpo físico pode ser o veículo por meio do qual brota uma memória e esses dados podem ser evocados em várias ocasiões de nossa vida.


Existe também o que alguns autores chamam de marcas de nascença kármicas, que foram geradas por um sentimento de autoculpa. Diferente das marcas provocadas por um trauma, a dinâmica psicológica da culpa de si mesmo é o fator que gera a marca de nascença kármica. Por exemplo, um homem matou uma mulher com vários socos no estômago. Esses socos fazem sua mão sangrar e logo depois ele se arrepende do que fez, vindo a se matar em seguida. Na próxima vida, ele nasce com uma má formação na mesma mão que desferiu os golpes. Essa má formação não vem propriamente de um trauma sofrido, mas sim de uma dinâmica de autoculpa pela ação cometida.


(Do livro: TRATADO DE TERAPIA DE VIDAS PASSADAS)

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