4 lugares horripilantes em que é possível ver cadáveres a céu aberto

4 lugares horripilantes em que é possível ver cadáveres a céu aberto
Enquanto diversos destinos podem reservar paisagens exuberantes, existem lugares que não são assim tão amigáveis e podem, na verdade, chegar a ser horripilantes.
Esse é o caso de algumas cidades em que ossos e cadáveres fazem parte do cenário local. São lugares horripilantes onde a tradição, a cultura ou simplesmente um fato misterioso fez com que os corpos daqueles que já se foram ficassem expostos e passassem a fazer parte da atração.
Logicamente, existem diversos povos ao redor do mundo que seguem esse tipo de tradição com seus mortos e outros lugares em que é possível encontrar cadáveres a céu aberto. Nessa matéria, selecionamos alguns dos destinos mais macabros para você. Não deixe de conferir!

1 – Os corpos defumados, Papua Nova Guiné

Para poder se lembrar de seus familiares e antepassados, a tribo Kuku-Kuku – população que habita a região de Aseki, em Papua Nova Guiné – costuma queimar os corpos daqueles que se foram e deixá-los expostos para quem quiser ver.
Isso pode parecer muito estranho para a nossa realidade, mas a tradição diz que, quando alguém parte dessa para uma melhor, o corpo deve ser colocado sobre uma fogueira até que a fumaça retire toda a sua umidade e confira propriedades antibacterianas. Para acelerar o processo, os parentes esfaqueiam o corpo repetidamente para ajudar a eliminar os fluídos enquanto os órgãos em decomposição são retirados pelo ânus.
Atualmente, esse ritual não tem mais tanta popularidade quanto antigamente, mas a tribo continua defumando alguns corpos. Os falecidos que não passam por esse ritual costumam receber enterros cristãos muito semelhantes aos que conhecemos.

Entre os corpos que são defumados, alguns são colocados em covas. Porém a tribo costuma escolher alguns (possivelmente os que são considerados mais bonitos) para ficar expostos.  Para isso, eles utilizam as estruturas de bambu que sustentaram o corpo durante a defumação para carregá-lo até o alto de um penhasco, onde ele ficará pendurado de frente para o vilarejo. O corpo ficará lá no alto até que seus parentes decidam trazê-lo de volta para algum tipo de celebração.
O mais impressionante é que a região é aberta para visitação, ou seja, quem quiser conferir um pouco da cultura da tribo pode ir até lá e ver os corpos defumados com os próprios olhos.

#2 – Os cenotes dos sacrifícios, México

Uma das razões pelas quais o sítio arqueológico maia de Chichén Itzá, em Yucatán, no México, é tão famoso entre os turistas são os cenotes – espécies de piscinas naturais de uma beleza de tirar o fôlego. De tamanhos variados, esses cenotes costumam ser uma atração popular entre as pessoas que visitam o local, sendo que é possível inclusive mergulhar em alguns deles.
Mas, embora pareça o lugar ideal para entrar em contato com a natureza justamente por causa de suas belas águas azuis e cristalinas, é preciso lembrar que esses locais já foram usados para sacrifícios. Prova disso é que é possível encontrar restos mortais de centenas de pessoas nessas piscinas, sendo que a maioria delas foi depositada ali intencionalmente como parte de um ritual maia feito para o deus da chuva (Chaac) há muitos séculos.

Os maias acreditavam que matar as pessoas em nome do deus Chaac garantiria uma boa quantidade de chuvas e uma colheita abundante. Tudo indica que as pessoas eram mortas e depois abandonadas no cenote, mas também era comum que uma pessoa fosse jogada nessas águas, onde se debateria até morrer. Em geral, essas pessoas se afogavam. Porém, caso alguma delas conseguisse sobreviver e sair do cenote, ela seria considerada uma mensageira da divindade e teria glória no restante da sua vida.
Uma curiosidade é que a coloração azul que vemos até hoje nas águas dessas piscinas vem de um aspecto do ritual maia, que consistia em pintar os corpos das vítimas – vivas ou mortas – com um pigmento azul misterioso que dura por séculos sem desbotar. Os cientistas pesquisaram por anos para tentar desvendar como os maias criavam essa mistura – que ganhou o nome de “Maya Blue” – mas não tiveram sucesso.

3 – Os caixões pendurados, China

A vista dos penhascos do distrito de Yibin, na província de Sichuan, sul da China, impressiona os mais desavisados. Mas basta um olhar mais atento para notar que uma série de caixões faz parte da paisagem natural do local.
A responsável por guardar seus caixões pendurados no penhasco é a tribo chinesa Bo, que se perdeu com o passar do tempo e foi oprimida pela dinastia Ming. O resultado disso é que boa parte da sua história é desconhecida. Hoje em dia, eles são principalmente lembrados pela incrível habilidade de colocar caixões de madeira sólidos e pesados a muitos metros de altura, pendurando-os em posição vertical no alto de grandes penhascos.

Ninguém sabe explicar ao certo qual é o motivo que os levou a cultivar tal hábito. Fato é que, das centenas de caixões que adornavam o penhasco, restaram apenas algumas dezenas. Logicamente, com o passar do tempo, as estruturas se romperam e muitos deles caíram.
Para quem se interessar pelo costume dessa tribo, vale mencionar que outros povos, como os Sagada, das Filipinas, seguem esse mesmo ritual até os dias de hoje.

4 – O lago dos esqueletos, Índia

Além das montanhas do Himalaia, existe um lugar cheio de mistério e fascínio na Índia: o lago glacial Roopkund. Durante o inverno, o lugar de difícil acesso parece o cenário perfeito para visitar. Porém, quando chega o verão e tudo começa a derreter, centenas de ossos começam a aparecer e mudam completamente o visual do lago.
O Lago Misterioso – ou o Lago dos Esqueletos, como também é conhecido – foi descoberto em 1942 sem que houvesse uma explicação para a enorme quantidade de ossos encontrada no local.

Uma das especulações sobre os cadáveres é que se tratavam dos restos mortais de soldados japoneses que, durante a Segunda Guerra Mundial, teriam vagado pela área e não conseguiram sobreviver em condições tão inóspitas. Outras investigações sugeriram que se tratava de um exército que havia perdido uma batalha no Tibete em 1841, mas descobriu-se que os corpos eram muito anteriores a esse período.
Foi somente em 2004 que os cientistas do National Geographic decidiram estudar o fundo do lago e descobriram que os ossos das 600 pessoas que estavam ali datavam do ano 850. Análises forenses revelaram que todos os cadáveres encontrados na área haviam morrido com um forte golpe na cabeça ou na coluna, o que corrobora uma antiga lenda local, que diz que a divindade Latu atingiu do céu uma série de pessoas que celebravam uma grande festa naquela montanha.

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