Pastor é condenado a 5 anos de prisão por fraudar igreja em três milhões de dólares

Pastor é condenado a 5 anos de prisão por fraudar igreja em três milhões de dólaresQuando ainda era adolescente, o americano Barry Minkow ficou famoso por criar uma pirâmide financeira que tinha fachada de empresa bem sucedida. Deu também um grande golpe no sistema financeiro americano. Em 1988, cinco anos depois de viver como milionário à custa do dinheiro alheio, acabou sendo preso acusado de fraude e apropriação indébita. Acredita-se que ele havia acumulado cerca de 100 milhões de dólares
Tendo passado algum tempo na penitenciária, ouviu o evangelho e se converteu. Aproveitando as vantagens do sistema carcerária americano, estudou e após cumprir sua sentença, em 1995, recomeçou a vida de forma honesta. Tornou-se pastor dois anos depois. Chegou a escrever um livro onde conta sua transformação de vida.
Sua história chegou a chamar a atenção de Hollywood e negociou os direitos para transformá-la em filme. Ele também fundou o Instituto Fraud Discovery, que ajudou o FBI e outras agências da lei a desvendar crimes de colarinho branco em todo o país.
Contudo, esta semana o nome de Minkow voltou a aparecer na mídia. Ele foi preso novamente, acusado de usar a Igreja San Diego Community Bible, que pastoreou por 10 anos, como “laranja”. No total, ele desviou cerca de 3 milhões de dólares do caixa da igreja, além de ter usado o nome da instituição para abrir contas bancárias não autorizadas. Minkow também falsificou assinaturas em cheques e usou doações de membros para uso pessoal.
Segundo o jornal Daily Mail, a condenação de cinco anos de prisão veio após ele já ter abandonado a vida religiosa em 2011. Atualmente ele já está cumprindo uma pena de cinco anos numa penitenciária da Flórida, por ter fraudado uma empresa de construção. No total, ele poderá ficar mais uma década atrás das grades.
A procuradora Laura Duffy, que condenou o ex-pastor pela fraude contra a igreja fez um alerta: “Estamos vigilantes contra aqueles que enganam e roubam sem levar em conta as consequências que provocam na vida de suas vítimas e de suas comunidades”.

0 Comentários