A polícia israelense informou nesta terça-feira (21) que um monastério cristão situado em uma colina próxima a estrada que liga Tel-Aviv a Jerusalém foi atacado por vândalos que picharam os muros com inscrições anticristãs e o portão do imóvel foi incendiado.
Os principais suspeitos são os colonos judeus e simpatizantes já que em uma das pichações dizia: “Jesus é um macaco!”.
A polícia suspeita que o ataque ao monastério trapista de Latrun tenha sido motivado pelo fato do governo de Israel ter desmantelado postos de assentamentos judaicos na Cisjordânia.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu chegou a comentar o caso e declarar que os culpados precisam ser encontrados e punidos. “A liberdade de religião e a liberdade de credo estão entre pilares fundamentais do Estado de Israel”, disse ele.
Netanyahu pediu para ser informado pelos policiais que trabalham nessa investigação, pois quer saber como andam os esforços para capturar os autores desse ato.
De acordo com a Agência Estado, anos atrás ações parecidas do governo fez com que grupos ligados aos colonos depredassem propriedades palestinas, lugares frequentados pela comunidade cristã e bases militares israelenses.
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