Boff teve contato com Bento 16 entre 1975 e 1980 e ficou surpreso com as escolhas que ele fez depois de se tornar o líder da Igreja Católica em 2005. “Esse papa tentou reduzir a igreja a um museu de antiguidades”, disse.
As críticas do ex-frade estão relacionadas às escolhas feitas por Bento 16 que “reintroduziu o latim na missa, escolheu vestimentas renascentistas, manteve hábitos palacianos para quem iria comungar. Oferecia primeiro o anel papal para ser beijado e depois dava a hóstia, coisa que já não se fazia”.
Boff se sentiu aliviado com a renúncia porque para ele a igreja “está sem liderança que suscite esperança e ânimo”. Sobre como deve ser o próximo papa, o teólogo diz que precisa ser um homem com o perfil “mais pastor que professor”.
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