Uma estudante dos Estados Unidos ganhou uma ação, aberta em 2012, que obrigou sua escola na cidade de Cranston a remover um banner de oito metros de um auditório, por exibir um pedido dirigido a Deus através de uma oração. O banner já estava no auditório há cerca de 50 anos.
Para substituir o banner, a Cranston West High School colocou um novo mural, que agora cobre a parede do auditório da escola com uma mensagem motivacional, mas sem qualquer referência a Deus ou à religião.
Ao processar a escola, a estudante Jessica Ahlquist argumentou que o banner representava uma quebra da constituição norte-americana, já que fere as leis do país por gerar conflitos de Igreja e Estado em uma escola pública.
A ação movida contra a escola foi executada em conjunto com a União Americana pelas Liberdades Civis (American Civil Liberties Union), organização não-governamental (ONG) norte-americana voltada em defender os direitos individuais de cidadãos dos Estados Unidos.
A decisão na justiça não agradou a população local, caracterizada por seu envolvimento com o catolicismo, que além de repelir Ahlquist, exigiu que a escola tomasse a iniciativa de entrar com um recurso.
Apesar da insatisfação das pessoas, o distrito escolhar achou melhor não recorrer da decisão do juíz Ronald R. Lagueux, para evitar custos excessivos e uma desgastante batalha judicial, que poderia se estender por muito tempo.
Donald Fox, um ex-aluno da Cranston West, opinou sobre o processo em depoimento ao New York Times e apontou que a retirada do banner foi um equívoco, pois trazia uma orientação positiva aos alunos que não se ligava apenas à religião.
"O banner com a oração defendia nada mais do que os valores que todos nós esperamos que nossos filhos tenham, não importa qual escola frequentem ou que formação religiosa eles possuam", destaca Fox.
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