A Freedom From Religion Foundation (FFRF), um grupo de defesa do ateísmo, fez um convite bizarro, oferecendo aos cristãos uma oportunidade de “apedrejá-los” durante um evento em comemoração ao “Dia do Direito de Blasfemar”.
A ideia de criar essa data comemorativa foi do Centro de Investigação, organização americana que afirma “defender a ciência, a educação e o livre-pensamento” nas universidades. A primeira edição foi em 2009, no dia 30 de setembro. Uma lembrança do dia que um jornal dinamarquês publicou charges de Maomé, gerando graves conflitos após os líderes muçulmanos de todo mundo classificarem a iniciativa de “blasfêmia”.
Inicialmente, era apenas um protesto contra os apedrejamentos religiosos ainda existentes em países muçulmanos radicais, como Afeganistão e Irã. Mas a provocação da FFRF irritou muitas pessoas quando afirmou que estava fazendo algo ensinado pela Escritura judaico-cristã.
Segundo eles, seu desejo é que seja posto em prática o mandamento bíblico de “apedrejamento de blasfemos”, no caso, os ateus.
Obviamente, trata-se de uma provocação que visa apenas chamar atenção para o evento. Segundo o site da organização ateísta, os versículos que serão exibidos em faixas e cartazes estão:
“Todo aquele que não buscasse o Senhor, o Deus de Israel, deveria ser morto, gente simples ou importante, homem ou mulher” 2 Crônicas 15:13
“Apedreje-o até à morte, porque tentou desviá-lo do Senhor, o seu Deus, que o tirou do Egito, da terra da escravidão” Deuteronômio 13:10
“Qualquer um que blasfemar o nome do Senhor deve ser condenado à morte” Levítico 24:16
Para os cristãos esses textos precisem ser interpretados dentro de seu contexto. Mas a Freedom From Religion diz que, do ponto de vista ateu, não há diferença entre o Velho e o Novo Testamento. Os organizadores do dia da blasfêmia querem enfatizar a necessidade de uma total liberdade de expressão, asseverando que os religiosos gostam de criticar, mas não aceitam ser criticados.
O “apedrejamento” ocorrerá dia 30, no campus da Universidade da Carolina do Sul. Contudo, ao invés de pedras reais, serão oferecidas bexigas cheias água como alternativa. Afinal, nos países ocidentais tal ato seria considerado crime.
Os alunos, professores e demais pessoas que estiverem na Universidade terão a oportunidade de comprar os balões e jogar essas “pedras” em ateus como o ex-pastor Dan Barker, atual vice-presidente da FFRF, e Andrew Seidel, um dos advogados da organização. Todo o dinheiro arrecadado será doado para instituições de pesquisa do câncer. Com informações FFRF e The Blaze.
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