A Ucrânia passa há dois meses por uma intensa onde de protestos. A revolta popular já teve pelo menos três mortes registradas e confrontos diários entre as milhares de pessoas que foram para as ruas e as forças do governo.
Eles pedem mais transparência do governo, mas o presidente Yanukovych se recusou a declarar estado de emergência Analistas internacionais temem que o embate entre os contrários ao governo e a polícia se torna algo semelhante à verdadeira guerra que ocorreu no Egito anos atrás.
Em meio a ônibus queimados, bombas de gás lacrimogêneo e barricadas, algo se distancia do clima de violência que tomou conta do país. Conclamados a se posicionar, muitos sacerdotes de Igreja Ortodoxa, religião majoritária do país, foram para as ruas. Mas só invés de cartazes com dizeres ou pedras, eles se colocaram entre os policiais e os protestantes trazendo nas mãos suas Bíblias e crucifixos.
Em praticamente todos os protestos os sacerdotes começam a orar e a cantar, procurando também dialogar com os dois lados e tentam impedir a violência. Algumas vezes ficaram, literalmente, em meio ao fogo cruzado. Eles enfrentam ainda as baixíssimas temperaturas que o país experimenta nesta época do ano.
Em praticamente todos os protestos os sacerdotes começam a orar e a cantar, procurando também dialogar com os dois lados e tentam impedir a violência. Algumas vezes ficaram, literalmente, em meio ao fogo cruzado. Eles enfrentam ainda as baixíssimas temperaturas que o país experimenta nesta época do ano.
No início deste mês, o governo da Ucrânia ameaçou proibir essas orações durante as manifestações, mas os líderes religiosos afirmaram que não vão parar. Um deles disse ao jornal inglês The Guardian: “Isso é ilegal. É imoral. Ninguém pode proibir as pessoas a orarem”. Outro afirmou: “Viemos para aplacar a violência. Minha congregação está aqui”.
Os líderes da oposição exigem que Yanukovych renuncie à presidência, convoque novas eleições e revogação de leis duras contra protestos públicos. As manifestações nas ruas começaram logo depois que o presidente se afastou da possibilidade de levar a Ucrânia para a União Europeia e preferiu fortalecer os laços com a Rússia, que anexou a Ucrânia quando foi formada a antiga União Soviética.
Com informações de Daily News e The Guardian, via Gospel Prime
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