O papa Francisco pediu na última quarta-feira (12) para que os políticos de todos os níveis se mobilizem em favor dos cristãos perseguidos, fazendo algumas denúncias da violência contra cristãos em alguns países do mundo.
“Tenho assistido com uma grande tristeza as situações dramáticas dos cristãos em diferentes partes do mundo, onde são perseguidos e mortos por causa de sua fé religiosa”, disse o líder católico durante a audiência geral na Praça de São Pedro.
O argentino afirmou que se trata de “uma violência sem sentido” e que “parece não ter fim” a menos que uma “ampla mobilização das consciências” se levante para impedir que esses ataques continuem.
A organização católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) divulgou um relatório mostrando que nos países onde os cristãos são minoria a perseguição religiosa é relativamente elevada. Entre os anos de 2012 e 2014 a fundação percebeu “um grave declínio” na liberdade religiosa em pelo menos 81 países e a “uma deterioração” em 55 outros.
O relatório afirmou que nos países Afeganistão, República Centro Africana, Egito, Irã, Iraque, Líbia, Maldivas, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Somália, Sudão, Síria e Iêmen os cristãos vivem situações de perseguição religiosa ligadas ao extremismo muçulmano”.
O papa afirmou que os cristãos “têm o direito de regressar ao seu próprio país em segurança e serenidade, e professar livremente a sua fé”. Uma frase referente aos países como o Iraque, onde os cristãos estão fugindo com medo dos ataques do Estado Islâmico, e também na Nigéria onde o grupo Boko Haram tem matado milhares de pessoas. Com informações G1.
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