O local do primeiro encontro entre Deus e Moisés pode ter sido descoberto por um arqueólogo egípcio, que se dedicou a estudar os relatos bíblicos e também as tradições regionais a respeito do Monte Sinai.
O pesquisador Abdul Rahim Rayhan afirmou que o Monte Sinai – também conhecido como Sharia, pelos muçulmanos – é o local onde Deus se revelou ao líder hebreu que comandou o povo no êxodo do Egipto.
O local específico, segundo o arqueólogo, fica na parte sul da Península do Sinai, território egípcio, onde hoje há o Mosteiro de Santa Catarina, e lá Deus disse a Moisés “não te aproximes daqui, tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa”, conforme relato de Êxodo 3:5.
Segundo informações do World Israel News, Abdul Rahim Rayhan disse que os estudos o levaram a crer que aquele é o local exato: “Todos os estudos confirmaram que este é realmente o local onde Deus se manifestou a Moisés”, disse Rayhan.
O Mosteiro de Santa Catarina tem um arbusto que se acredita ser a sarça ardente que não se consumia, em que Deus apareceu pela primeira vez a Moisés. Rayhan é o primeiro arqueólogo a referendar as afirmações das tradições locais.
Destaca-se o fato de que os relatos do encontro entre Deus e Moisés é bastante similar na Bíblia Sagrada e no livro sagrado do islamismo, o Corão, e o pesquisador mencionou isso em seu relatório.
No entanto, na Tanach – o que pode se chamar de bíblia judaica – a descrição desse encontro foi feita milénios antes e inclui a localização do Monte, chamado como Horebe pelos judeus, mas esse registo foi omitido do trabalho do pesquisador. Na prática, isso demonstra a animosidade entre os povos árabes e os judeus, mas não compromete a qualidade do estudo.
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