A mim, da nojo ver estas merdas acontecer e ninguém fazer nada, melhor será ver a novela e ir apoiar em claque o clube de futebol, sim pois eles são quem governam o nosso pais ... ou seria o nosso salvador o Tony Carreira??
Enquanto vocês leitores portugueses vivem dormindo, aqui o nosso Blog vem e vai continuar a batendo nessa gente com palavras e apelar a vocês que pelo amor de Deus acordem para o que esta acontecer.
José Manuel Coelho acusado de difamação por chamar "agente da CIA" ao advogado e antigo dirigente do PCTP/MRPP Garcia Pereira. Vai cumprir a pena aos fins-de-semana.
O deputado madeirense do PTP José Manuel Coelho foi condenado a um ano de prisão efectiva pelo Tribunal da Relação de Lisboa, num processo interposto pelo advogado António Garcia Pereira.
"Um homem que tem apoiado o povo ao máximo, como é possível ninguém dizer ou fazer nada por ele??? O nosso BLOG não vai deixar passar em branco ... e você??"
José Manuel Coelho vai cumprir a pena "aos fins-de-semana, em 72 períodos com a duração mínima de 36 horas e máxima de 48 horas, cada um", refere o acordão da Relação a que a agência Lusa teve acesso, datado de 26 de Janeiro.
Em Março do ano passado, o polémico deputado madeirense tinha sido absolvido do crime de difamação pelo qual estava acusado devido a declarações proferidas em 2011 contra o advogado e antigo dirigente do PCTP/MRPP Garcia Pereira, processo no qual o antigo político pediu um euro de indemnização. A sentença foi então proferida pela Instância Local Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça.
José Manuel Coelho tinha classificado o advogado Garcia Pereira de ser um "agente da CIA" e de "fazer processos aos democratas da Madeira" a pedido de Alberto João Jardim, ex-presidente do Governo Regional.
As declarações do deputado madeirense foram publicadas pelo "Diário de Notícias da Madeira", a 1 de Abril de 2011, no âmbito da campanha eleitoral para a Presidência da República, na qual José Manuel Coelho se apresentou como candidato.
"Direito à liberdade de expressão não pode aniquilar ou esmagar direito à honra"
O Tribunal da Relação de Lisboa considera agora que as acusações feitas pelo deputado madeirense se mostravam "completamente desajustadas e desenquadradas do tema político a que supostamente visavam responder, apresentando-se como mera vindicta política, mas também pessoal".
"Não pode, pois, o direito à liberdade de expressão aniquilar ou esmagar direito à honra e consideração do ofendido, pois a isso se opõe, desde logo, a Constituição da República Portuguesa, que limita a restrição dos direitos, liberdades e garantias, as quais não podem 'diminuir a extensão e o alcance do conteúdo essencial dos preceitos constitucionais".
O Tribunal da Relação de Lisboa explica também no acórdão que decidiu pela pena efetiva de um ano, cumprível ao fim de semana, porque o arguido "havia já sido condenado quatro diferentes vezes, com trânsito em julgado, por crime de difamação ou de difamação agravada, a última das quais em pena de prisão suspensa na sua execução".
"Entretanto, foi novamente condenado, com trânsito em julgado, em nova pena de prisão suspensa na sua execução por mais dois crimes de difamação agravada", salienta o acórdão.
O acordão concretiza que: "consequentemente, entendendo-se que a pena de multa não é já suficiente para afastar o arguido da criminalidade, opta-se pela pena de prisão".
José Manuel Coelho vai recorrer
O deputado madeirense já estava à espera de ir preso. Acusa os tribunais de não serem democráticos e, por isso, só se podem esperar "sentenças fascistas e reaccionárias".
"Não me surpreendeu, porque já estava à espera que, mais mês, menos mês, mais dia, menos dia, eles me iam condenar a prisão efectiva", afirmou à agência Lusa, salientando estar admirado por não ter sido condenado mais cedo à prisão e que vai recorrer da decisão.
Segundo José Manuel Coelho, o "órgão de soberania tribunais não é democrático, transitou do tempo do Salazar com armas e bagagens para o regime democrático".
O deputado promete não se render e, mesmo que vá preso, não vai parar de lutar. "O objectivo desses senhores juízes fascistas é com a possibilidade da minha prisão desmoralizar-me do ponto vista pessoal e tentar minar a minha combatividade de antifascista. Eu sou antifascista, sou revolucionário e quero a liberdade de expressão para o meu país", acrescentou.
Não vale tudo, diz Garcia Pereira
Garcia Pereira considera que a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa de condenar a prisão efectiva o deputado madeirense José Manuel Coelho "é justa" e mostra que na vida política "não vale tudo".
"Esta decisão após anos e anos de impunidade e contínuo proferimento das mais baixas provocações e boçalidades é uma decisão inteiramente justa", afirmou o advogado à agência Lusa.
Segundo Garcia Pereira, a decisão "finaliza e consagra que na vida, em particular na vida política, não vale tudo e que não é aceitável que se possam produzir ataques pessoais e vexames dos mais primários".
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