Estudantes de Teologia são avisados com antecedência que as imagens que verão durante estudos sobre a crucificação de Jesus são “perturbadoras”. Aqueles que se sentirem desconfortáveis, podem sair da sala sem serem prejudicados na nota ou receberem falta.
Essa decisão segue uma tendência das universidades europeias, onde os professores são instruídos a ‘avisar’ os alunos sobre algum conteúdo do curso que possa incomodá-los. Seus idealizadores acreditam que isso ajuda a proteger a saúde mental dos estudantes mais “vulneráveis”.
Para os críticos, isso criará uma geração de estudantes incapazes de lidar com as duras realidades do mundo.
Para termos de comparação, é como as redes sociais onde antes de exibir algumas imagens ou vídeos, surge um aviso que aquilo pode “chocar” algumas pessoas e elas precisam saber disso antes de fazer a opção de vê-los.
Na cadeira ‘Da Criação ao Apocalipse: Introdução à Bíblia (Nível 1)’, do curso teológico da Universidade de Glasgow, Escócia, a decisão de alertar sobre as imagens que para alguns são “chocantes demais” tem a ver com a maneira como especialistas dizem que devem ser tratados os membros da geração ‘milenar’.
Também chamados de “geração Z”, a definição inclui todos os nascidos depois de 1992. Estudos indicam que eles são mais sensíveis que seus predecessores.
De acordo com a Universidade de Glasgow, uma palestra sobre Jesus às vezes “contém cenas gráficas da crucificação, e por isso os alunos são avisados previamente”. Para alguns, elas são violentas demais.
Aqueles alunos que desejarem, podem sair da sala a qualquer momento, não precisando especificar seus motivos.
É a mesma regra aplicada para estudantes de veterinária que precisam lidar com animais mortos, e alunos de sociologia que precisam debater os efeitos da violência urbana.
Milenares
Os milenares serão cerca de 75% da força de trabalho em 2025, de acordo com estimativas recentes. Para os analistas do mercado, essa faixa etária é ruim em comunicação e difícil de gerenciar.
O Instituto Chartered Management afirma que as pessoas dessa geração carecem de “habilidades na tomada de decisão”.
Um estudo recente constatou que, embora sejam mais “mente aberta” e “tecnologicamente experientes”, também possuem uma tendência a serem mais inconformados com o que julgam ser “injusto”. Seria este aspecto que influenciou a decisão das universidades. Com informações de Daily Mail
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