Um modelo computacional, desenvolvido pelo MIT, previa o fim da civilização como nós a conhecemos até o ano 2040. Em desenvolvimento desde 1973, o programa é actualizado com dados constantemente e simula milhares de possibilidades e indicava que haveria uma “grande mudança” em 2020.
O programa, apelidado de World One, foi desenvolvido por uma equipe de pesquisadores do Instituto Massachusetts de Tecnologia (MIT), considerado um dos mais avançados do mundo. O processamento das informações foi realizado pelo maior computador da Austrália.
Originalmente planejado pelo pioneiro da computação, Jay Forrester, ele conta que recebeu a incumbência do Clube de Roma para desenvolver um “modelo de sustentabilidade global”.
Fundado em 1968 pela família David Rockefeller, o Clube já teve seu nome envolvido em muitas teorias sobre dominação mundial. De fato, trata-se de uma organização composta por figuras ilustres que se reúnem para debater assuntos relacionados a política, economia, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
O resultado chocante dos cálculos do World One mostrou que o nível de poluição e tamanho da população mundial causaria um colapso global em 2040. Ele mostra que o planeta não poderia sustentar o nível atual de crescimento populacional e industrial, além das necessidades de recursos naturais por mais de duas décadas.
A emissora australiana ABC voltou a mostrar o relatório original, já que daqui apenas dois anos (2020) uma grande mudança é esperada, caso o modelo computacional esteja correto.
Apesar de pouco divulgado pela mídia, o cálculo já se mostrou correto em certas previsões, como uma qualidade de vida estagnada e a disponibilidade cada vez menor de recursos naturais.
A ABC mostrou ao seu público uma projeção para 2020: “Se não fizermos nada para mudar, a qualidade de vida desce para zero. A poluição se tornará tão séria que começará a matar pessoas, o que por sua vez fará com que a população diminua, para índices menores do que tínhamos em 1900”.
O resultado, entre 2040 e 2050, seria o fim da vida civilizada como a conhecemos neste planeta.
Alexander King, um pioneiro britânico que liderou o Clube de Roma, chamou atenção para outras situações em jogo. “A soberania das nações não é mais absoluta. Há uma diminuição gradual da soberania, pouco a pouco. Mesmo nas grandes nações, isso vai acontecer”, prevê. Com informações Express
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