O frio extremo ajudou a preservar os órgãos vitais de Audrey Schoeman. Crédito de imagem: CC BY 3.0 Roman Lysogor
Audrey Schoeman, que vive em Barcelona, começou a ter dificuldade para conversar e se mover depois que uma frente fria chegou durante uma caminhada nas montanhas.
Sua condição deteriorou-se enquanto esperava a chegada dos serviços de emergência e, quando os médicos finalmente a ressuscitaram, ela estava tecnicamente ‘morta’, incrivelmente por seis horas.
Falando ao programa Today da BBC, ela disse que não se lembra de nada sobre a experiência:
Foi muito pior para o meu marido. Quando cheguei no hospital, sabia que era sério, pois meus pais estavam lá, mas não sentia o risco de morrer, enquanto todo mundo passou os últimos dias pensando que havia uma chance muito boa de que eu não voltasse.Os primeiros dias foram bastante embaciados, eu estava tomando muitos remédios.
Segundo o médico, Eduard Argudo, o frio extremo foi responsável por tornar possível traze-la de volta. Uma máquina especial teve que ser usada para re-oxigenar o sangue e foi somente quando a temperatura do corpo subiu novamente, que ela pôde ser revivida com um desfibrilador.
Se o coração dela tivesse parado por seis horas em temperatura ambiente, não haveria como ela conseguir voltar à vida.
Ela disse:
Eu entendia o que havia acontecido, mas não sabia quanta sorte eu tive por ter sobrevivido. Gosto da vida que estava tendo antes do acidente, não vou largar o emprego ou algo parecido. Estou ansiosa para abraçar esta vida, porque sei que tenho sorte de ter uma segunda chance.
(Fonte)
Uma pena ela não ter lembrado de nada enquanto estava clinicamente morta, como tantas outras pessoas já o fizeram.
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