Duas jovens que brincavam com um tabuleiro Ouija na esperança de se comunicar com sua mãe morta foram mergulhadas em um mistério que terminou com um triplo assassinato selvagem.
Duas meninas que estavam arrasadas pela perda da mãe por câncer ficaram horrorizadas depois de descobrir a origem das "batidas" nas paredes.
Karen e Tina Bowen, com nove e 15 anos, respectivamente, estavam passando muito tempo sozinhas em casa após a morte da mãe, pois o pai, Frank Bowen, teve que trabalhar em dois empregos para substituir a renda da esposa. O podcaster Mr Ballen descreve como Tina disse à irmã mais nova: "Por que não pegamos nosso tabuleiro Ouija e fazemos uma sessão espírita? Vamos tentar nos comunicar com a mãe e ver se ela manipula o tabuleiro e nos dá um sinal de que está aqui conosco."
Mas, quase imediatamente após seu experimento paranormal, eles começaram a ouvir um som assustador de batidas vindo do porão de sua casa em Townsend, Massachusetts. Mais tarde naquela noite, quando Frank Bowen chegou em casa do trabalho, ele ficou surpreso ao ver suas filhas ainda acordadas e por aí — e ouviu pacientemente sobre a visita sobrenatural de sua falecida esposa.
Frank atribuiu suas histórias à tristeza da perda e a uma imaginação fértil, mas as batidas continuaram. O Mr. Ballen explica: “Nos dias seguintes, os sons de batidas na casa continuariam, e eles não vinham mais apenas do porão.
“Eles também vinham da cozinha. Às vezes vinham do segundo andar. Eles vinham de toda a casa. Mas as meninas eram as únicas que conseguiam ouvir os sons.”
Depois de alguns dias, porém, as meninas não estavam mais animadas com o misterioso som de batidas. Elas estavam aterrorizadas. Especialmente porque ele parecia não estar mais confinado só ao porão, mas por toda a casa.
Por fim, Karen e Tina criaram coragem para descer até o porão para ver se conseguiam identificar a fonte do som, meio que esperando encontrar um guaxinim ou outro animal pequeno preso lá embaixo. Tina se armou com uma faca de cozinha e liderou o caminho.
Mas depois de uma breve busca, seus nervos as abandou e elas começaram a voltar para o andar de cima. Foi no caminho de volta para o quarto que encontraram uma mensagem aterrorizante rabiscada na parede. Em letras vermelhas pingando, estava escrito "ESTOU NO SEU ARMÁRIO. VENHA ME ENCONTRAR".
Ambas aterrorizas saíram correndo da casa e se refugiaram com um dos vizinhos. Elas ficaram lá até Frank chegar em casa, e então, sem fôlego, contaram a ele toda a história. Frank concluiu que a dor de suas filhas as havia empurrado para uma ilusão perigosa, e resolveu, naquele momento, organizar algum aconselhamento para elas.
A mensagem assustadora na parede era real, escrita com ketchup, mas Frank só podia supor que uma das garotas a havia escrito para chamar atenção.
Depois que as sessões de aconselhamento começaram, algumas semanas se passaram sem mais batidas, e os Bowens começaram a sentir como se o que quer que os estivesse atormentando tivesse acabado.
Mas algumas semanas depois, em dezembro de 1986, o mistério se desvendou de uma forma profundamente perturbadora. Frank levou suas filhas e sua amiga Kathleen para jantar fora. Quando chegaram em casa, a casa estava iluminada – com luzes acesas em vários cômodos e a TV berrando. Ainda assim, no fundo de sua mente, suspeitando que suas filhas tinham de alguma forma arquitetado essa "assombração", ele começou a explorar cuidadosamente sua casa.
Não só todas as luzes estavam acesas, mas Frank notou que alguns móveis tinham sido movidos. Mr. Ballen explica: “Ele está pensando consigo mesmo 'Elas estiveram comigo. Estávamos fora de casa. Como elas puderam fazer isso? Frank por um lado, pensa que podem ser suas garotas, mas também está pensando: 'Acho que isso não é possível'.”
Quarto por quarto, Frank foi pela casa — até mesmo ao sótão e o porão — mas não encontrou nada. Até que ele chegou a um último quarto : “Frank entra neste cômodo e, imediatamente, vê na parede bem na frente dele, escrita em creme de barbear, as palavras “CASE COMIGO”. Frank está olhando para elas e pensando, O que é isso? Quem escreveu isso? As meninas, de novo, estão logo atrás dele, encolhidas contra a parte de trás de suas pernas."
“Enquanto ele faz isso. Ele ouve movimento no armário, no quarto em que ele está. Frank se vira e olha para este armário. As portas estão abertas, mas é um armário escuro. E para fora do armário, sai um homem que está usando um vestido, o vestido da esposa morta de Frank. Esta pessoa tinha maquiagem de palhaço no rosto, e estava empunhando um machado.”
As três meninas fugiram para o andar de cima, com Frank protegendo-as enquanto recuavam. Tina, a menina mais velha, atirou-se da janela do quarto para o jardim, correndo para a casa do vizinho para chamar a polícia.
Quando os policiais chegaram, o misterioso agressor havia desaparecido, deixando seu machado para trás como a única evidência de que ele esteve lá. Mas a polícia levou o caso a sério e providenciou que os Bowens ficassem em outro lugar por alguns dias enquanto monitoravam a casa para ver se o homem retornava.
Quando Frank voltou para pegar algumas roupas limpas, um ou dois dias depois, ele ficou surpreso ao descobrir que não havia nenhum carro de polícia do lado de fora de sua porta. Ele, no entanto, viu algum movimento em uma janela do primeiro andar e presumiu que os policiais estavam lá, por algum motivo, revistando sua casa novamente. Ele ligou para a delegacia de polícia local para ter certeza. Eles lhe disseram que não havia razão para um policia estar dentro de sua casa e disseram para ele esperar até que outro carro de polícia pudesse ser enviado.
O policia, que tinha simplesmente se atrasado um pouco para começar seu turno, entrou cautelosamente. "Ele abre, olha para dentro e não consegue acreditar no que está vendo", disse o Mr. Ballen. "No primeiro andar da casa de Frank, é uma loucura. Há moedas de um centavo coladas no teto do primeiro andar, e os móveis claramente foram movidos para todos os lados, mas foram empilhados nesses arranjos estranhos .
“Há taças de champanhe por todo o primeiro andar, e há facas de cozinha que foram cravadas em fotos de família na parede. Como se as facas ainda estivessem cravadas na foto, e onde essas facas foram cravadas na foto é sempre em uma foto de Tina ou Karen, as duas filhas. Onde há facas nessas fotos, acima dessas fotos está escrito, 'Eu vou te matar, Tina,' ou 'Eu vou te matar, Karen.' Este policia obviamente sabe que temos um problema aqui. Ele sai de casa e pede reforços.”
Uma segunda busca na casa de Bowen não revelou nada. Até que um dos investigadores, encostado em uma máquina de lavar no porão, notou um buraco na parede e foi recebido com uma visão assustadora: “Olhando por trás, para este policia, está Danny LaPlante. Ele está agachado, tem um machado sobre o ombro, está usando um vestido e está olhando para este.”
LaPlante era um garoto de 16 anos que frequentava a mesma escola que Tina. Ele aparentemente a convidou para sair e foi rejeitado, embora ela nem se lembrasse de ter falado com ele. Ele invadiu a casa dos Bowen e por seis meses viveu dentro das paredes deles.
LaPlante foi preso, mas 10 meses depois foi solto sob fiança enquanto aguardava julgamento. Foi então que ele invadiu outra casa na cidade, a casa da família Gustafson.
Quando Priscilla Gustafson, de 33 anos, voltou para casa e a surpreendeu LaPlante, amarrou-a a uma cama, estuprou e atirou nela, depois afogou seus filhos, Abigail, de 7 anos, e William, de 5 anos, em uma banheira.
Andrew Gustafson descobriu os corpos de sua esposa e filhos quando voltou para casa do trabalho naquele dia.
LaPlante foi preso pelo crime e inicialmente condenado à prisão perpétua sem liberdade condicional, antes que os advogados argumentassem que, por ele ser menor de idade, a sentença era inconstitucional.
Ele continua atrás das grades. O Mr. Ballen concluiu: “Ele foi chamado para liberdade condicional recentemente, mas não conseguiu. E durante sua audiência para sua liberdade condicional, quando ele foi rejeitado, ele disse que estava determinado a ser um dos presos mais psicopatas em todo o sistema prisional.”
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