Se você é da turminha que adora os filmes de terror, já deve ter assistido a mais de um deles com a infame frase “baseado em uma história real”. E é claro que essa informação torna toda a coisa muito mais horripilante, não é mesmo? Afinal, se aconteceu na vida real...
A seguir você pode conferir quatro casos aterrorizantes de supostas possessões demoníacas — as quais algumas se transformaram em títulos cinematográficos —, compilados pelo pessoal do site Oddee e que são garantia de calafrios e pesadelos. Preparado?
1 – Julia
É muito raro que episódios de possessão sejam descritos por cientistas, já que normalmente são encarados como resultado de problemas mentais ou simples fraudes. No entanto, em 2008, o psiquiatra Richard E. Gallagher, professor da Faculdade de Medicina de Nova York, documentou o caso de uma paciente apelidada de “Julia”, a qual o médico acreditava estar possuída pelo demônio.
O próprio Dr. Gallagher presenciou objetos voando pelo quarto da paciente, além de ver Julia levitar sobre sua cama e falar em idiomas estranhos com voz masculina e gutural. A mulher inclusive teria desenvolvido a clarividência, descrevendo acontecimentos que ela não tinha como saber das vidas de pessoas próximas e, durante os rituais de exorcismo ou quando se encontrava em transe, Julia demonstrava desprezo por qualquer coisa religiosa ou sagrada.
2 – Clara Germana Cele
Clara era uma jovem sul-africana que, no início do século 20, aterrorizou as freiras do colégio no qual estudava. Segundo os relatos, Clara decidiu — por alguma razão sinistra — fazer um pacto com o diabo e, poucos dias após o “trato”, começou a se comportar de forma bizarra. Além de se tornar clarividente e de começar a falar em diversos idiomas, a moça ficava agitada ao se deparar com crucifixos e outros objetos religiosos, e produzia sons horríveis na presença das freiras.
As religiosas inclusive flagraram Clara levitando a mais de 1,5 metro de altura algumas vezes, até que decidiram chamar dois padres para realizar o exorcismo. Mais de 170 pessoas teriam presenciado o ritual — que durou dois dias —, e inclusive teriam testemunhado a jovem tentando estrangular um dos sacerdotes e levitando enquanto as sagradas escrituras eram lidas diante dela.
3 – Anneliese Michel
Você se lembra do filme “O Exorcismo de Emily Rose”? Ele foi inspirado no caso de Anneliese Michel, que ficou famoso nos EUA na década de 70. De acordo com a história, a jovem apresentava um histórico de epilepsia e distúrbios mentais, e o quadro piorou drasticamente depois de a jovem — que era cristã fervorosa — começar a ouvir vozes e a rejeitar figuras religiosas.
A família de Anneliese, convencida de que se tratava de uma possessão demoníaca, solicitou à igreja que o exorcismo fosse realizado. No entanto, apesar de o pedido ser recusado, dois padres decidiram ajudá-la secretamente. Então, os pais da moça suspenderam o tratamento médico de Anneliese, e após um ano de sofrimento e de quase 70 rituais de exorcismo — dos quais vários foram filmados! —, ela acabou falecendo. Tanto os sacerdotes quanto os pais da jovem foram condenados por homicídio culposo.
4 – Roland Doe
Este caso horripilante acabou se transformando em um dos filmes de terror mais cultuados e conhecidos do mundo: “O Exorcista”. O nome “Roland Doe” — ou Robbie Mannheim — é apenas um pseudônimo utilizado pela Igreja Católica para preservar a identidade real do garoto possuído, que teria sido submetido a rituais de exorcismo na década de 40. Tudo começou depois de Doe começar a brincar com uma tábua ouija, abrindo o caminho para a ação de espíritos malignos.
A família do garoto começou a ouvir sons estranhos pela casa, e objetos religiosos passaram a se mover sozinhos e a serem lançados das paredes. Doe passou a apresentar arranhões horríveis pelo corpo — alguns formando palavras —, e a falar com voz estranha em idiomas desconhecidos, além de levitar com o corpo todo retorcido.
Aterrorizada, a família de Doe pediu que um padre realizasse o exorcismo, e depois de mais de 30 tentativas o sacerdote apontado pela Igreja conseguiu concluir o ritual. Todo o processo teria ocorrido em um hospital, e os gritos do menino puderam ser ouvidos por todo o edifício. O pessoal que trabalhava na instituição também descreveu a forte presença de um horrível cheiro de enxofre.
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