Nesta quarta-feira (25) uma igreja na cidade de Wajir, no Quênia, foi atacada por homens armados que estacionaram dois carros na porta do templo e dispararam com metralhadoras além de detonar duas granadas contra os religiosos que cultuavam no local.
O jornal local “The Standard” informou que pelo menos uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas no ataque. O Centro de Operações de Desastres do país confirmou a informação e acredita que os responsáveis pelo crime sejam o grupo radical Al-Shabab.
Ainda com informações divulgadas pela imprensa a polícia tentou perseguir os suspeitos que lançaram outras duas granadas contra os policiais, mas eles não foram capturados.
Um dia antes do ataque na igreja o grupo havia realizado um sequestro no shopping da capital do país, Nairóbi, onde 72 pessoas morreram. Apesar da distância entre a capital e Wajir, a cidade tem sido alvo de diversos atentados, o que preocupa o governo queniano.
O grupo Al-Shabab é uma milícia islâmica somali que tem atacado o país para exigir que o governo do Quênia retire suas tropas do sul da Somália. Um dos líderes desse grupo, Ahmed Godane, já enviou um ultimato anunciando guerra ao país vizinho.
“Tirem suas tropas ou se preparem para uma guerra longa, sangrenta. Decidam-se agora e retirem suas tropas das regiões islâmicas da Somália”, disse. O líder fundamentalista deixou claro que se o governo queniano não retirar as tropas da Somália haverá derramamento de sangue no seu território.
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