“Estava na cama, no quarto, no primeiro piso da casa, e entram lá três homens, silenciosamente, encapuzados, com o rosto coberto, e com uma lanterna. Apercebi-me que um deles tinha uma pistola. Agarraram-me pelos braços, levantaram-me para eu vir cá a baixo, por causa da chave do cofre, e eu vim, desesperado, sem saber o que pensar”, disse.
Esta foi uma experiência que o sacerdote, que chegou a ser amarrado, não vai esquecer tão cedo. “Foi uma experiência traumatizante, muito dolorosa que nos deixa atemorizada. A questão física foi alguma coisa mas ter aqui intrusos estranhos a apoderarem-se do que temos é muito desagradável”.
“Eu estava ali no meio daquela confusão toda, papéis pelo chão, muitas chaves espalhadas em cima da secretária, eu não estava a ver qual era a do cofre. Eu a procurar e eles a insistir, a insistir, a pensarem que eu estava a fazer batota. E deram-me uma chapada na cara. Encontrei a chave do cofre, abri o cofre, viram que não tinha mais nada, mas continuaram a vasculhar os armários, as secretárias, e assim”, acrescenta.
Os assaltantes fugiram com cinco mil euros que encontraram no cofre e nas gavetas. “Tinha aqui nas gavetas da secretária dinheiros vários da diocese, da paróquia, algum pessoal, num montante de cinco mil euros para diversos destinos, e então esse dinheiro foi todo”.
O crime já está a ser investigado pela Polícia Judiciária.
O crime já está a ser investigado pela Polícia Judiciária.
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