Um juiz do Havaí anulou uma ação de um grupo ateu, contra cristãos de uma congregação local, em função de uma suposta fraude no aluguel de uma escola pública de Oahu. Segundo determinação do juiz, o caso teve que ser arquivado pela ausência de evidências.
De acordo com uma análise da situação, o processo se tratava de algo tendencioso, com a causa muito mais voltada para a defesa das ideias dos ateus do que plenamente por uma questão de justiça, em defesa da propriedade pública.
"Não há dúvida de que se tratava de uma batalha ideológica, com base na oposição à presença das igrejas em diversas escolas públicas", Erik Stanley, consultor jurídico sênior e líder do Projeto Igreja com grupo jurídico cristão Aliança em Defesa da Liberdade (ADF).
Os ateus Mitchell Kahle e Holly Huber abriram ações contra cinco igrejas, entre elas a One Love Ministries e a Igreja do Calvário Central de Oahu, ambas representadas pelo ADF. Mas Erik Stanley determina que para levar a acusação de fraude adiante, teriam que existir provas concretas.
Dentro das condições pouco consideráveis, os ateus procuraram levar o caso adiante, como uma manobra desesperada para tirar as igrejas das escolas públicas do Havaí. "Eles chegaram a admitir que trouxeram o caso após ler sobre igrejas, em Nova York (EUA), que estavam foram expulsas de escolas públicas", resume o advogado.
O analista jurídico ressalta que a decisão foi a mais acertada para que não aparecessem controvérsias judiciais contra as igrejas, levando à ascensão do conflito de interesses dos ateus para atacarem as congregações de outros estados americanos.
A defesa do ADF continua trabalhando contra a política de exclusão das igrejas nas escolas públicas, até mesmo no caso de Nova York, onde a justiça acatou uma resolução que leve a igreja a retomar seu lugar em uma escola pública da cidade.
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