D. Manuel Clemente presidiu à abertura da 185.ª Assembleia Plenária, em FátimaFotografia © Diana Quintela/Global Imagens
D. Manuel Clemente afirmou, hoje, que a Igreja "nunca deixará de proclamar a indissolubilidade do casamento". Mas que os divorciados recasados terão o "acompanhamento que merecem".
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) falava na abertura da 185.ª Assembleia Plenária, a decorrer em Fátima até quinta-feira. As conclusões da reunião de preparação do Sínodo, há um mês no Vaticano, é um dos temas de reflexão.
D. Manuel Clemente começou por considerar que a questão do acesso à comunhão dos divorciados recasados foi noticiada "com alguma desproporção em relação ao lugar que este ponto realmente teve no decurso do Sínodo". E que o tema "continuará a ser refletido", insistindo sobretudo no "reconhecimento do lugar que, sendo batizados, continuam a ter na Igreja e no acompanhamento que merecem da nossa parte".
O responsável da CEP reforçou a importância da família, de como pode ser afetada pela crise financeira do País e, ao mesmo tempo, ser "uma base inultrapassável da solidariedade geral".
Lembrou a mensagem dos padres sinodais às famílias cristãs, "muito propositadamente intitulada "Uma casa com a porta sempre", com a qual concorda, nomeadamente que o itinerário para o casamento começa "com o noivado, tempo de espera e de preparação". Este "cumpre-se no sacramento onde Deus põe o seu selo" e "propaga-se através da fecundidade e da geração".
Outro ponto a merecer a atenção particular desta Assembleia é avida consagrada, à qual o Papa Francisco dedicou um ano de 2015.
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