A polícia prendeu nesta quarta-feira (3) um segurança de 23 anos acusado de assassinar seis pessoas na Grande São Paulo. Jonathan Lopes foi preso em Mogi das Cruzes e ao confessar os crimes afirmou que matava as pessoas para cumprir um pacto que ele fez com o diabo.
Os crimes aconteceram em Mogi e também na cidade de Poá e acometiam moradores de rua. Quatro deles foram mortos decapitados por um machado. Jonathan tem um machado e o número 31 tatuados em seus braços como símbolo desse pacto.
Em seu depoimento o segurança afirmou que suas vítimas eram mortas por que “não se integravam com o sistema, já que não pagavam impostos” e afirmou que se inspirava no grupo extremista Estado Islâmico, vendo vídeos na internet onde os fundamentalistas decapitavam seus reféns.
Duas vítimas do assassino não eram moradoras de rua, mas foram confundidas. Uma delas de 46 anos estava fazendo uma caminhada pela manhã quando foi atacada e morta pelo segurança. Logo em seguida uma senhora de 59 anos também foi atacada e morta quando caminhava para o trabalho.
“As pessoas foram atacadas quando estavam dormindo ou distraídas”, disse o delegado seccional de Mogi das Cruzes, Marcos Batalha. Os crimes aconteceram entre a noite da segunda e a manhã desta terça-feira.
A prisão do homem só foi possível depois de uma denúncia, uma pessoa entrou em contato com a PM relatando ter presenciado um dos crimes e dando a placa do carro usado pelo segurança.
Com o endereço os policiais foram até a casa de Jonathan Santana e encontraram facas e uma machadinha que já haviam sido lavadas. As roupas do homem, porém, ainda estavam sujas de sangue.Com informaçõesEstadão.
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