Enquanto o mundo ainda lê horrorizado as últimas informações sobre os atentados em Paris na sexta (13), a coalizão liderada pelos Estados Unidos divulga os resultados de suas operações mais recentes contra o Estado Islâmico (EI).
Nesta semana, foi anunciado que um ataque com drones resultou na morte do carrasco britânico Mohammed Emwazi, mais conhecido como “Jihad John”. Ele aparece em vários vídeos do Estado Islâmico decapitando pessoas e fazendo ameaças ao “Ocidente”.
O ataque aéreo norte-americano ocorreu na cidade síria de Raqqa. O carro que levava quatro líderes estrangeiros do EI foi atingido por um míssil nas proximidades de uma torre onde até recentemente os cristãos eram crucificados, informou o Daily Mail.
Neste sábado, outro ataque de drones matou Abu Nabil, o chefe do Estado Islâmico na Líbia. Ele também era conhecido como Wissam Najm Abd Zayd al Zubaydi. De origem iraquiana, foi membro da Al-Qaeda, antes de se juntar ao EI.
Segundo Washington, ele é o homem que ‘apresenta’ o vídeo publicado em fevereiro, mostrando a execução de 21 cristãos coptas.
O porta-voz do Pentágono, Peter Cook, garantiu à imprensa que a morte de Nabil irá “diminuir a habilidade do EI em realizar seus objetivos na Líbia, incluindo o recrutamento de novos membros e estabelecer bases no país”.
Segundo analistas, a morte de dois líderes do Estado Islâmico é uma maneira que os Estados Unidos encontraram para dar uma ‘resposta’ às constantes acusações de que tem feito pouco para combater os jihadistas. Desde que entrou oficialmente na guerra, dois meses atrás, a Rússia já bombardeou mais de 60 posições do EI na Síria.
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