A activista Linda Sarsour, ex-directora executiva da Associação Árabe-Americana de Nova York, declarou neste final de semana que Jesus é, pelo menos em parte, um homem palestino, gerando um debate com cristãos.
A líder da Marcha Feminina comentou no tuíte do bispo Talber Swan que questionava se Jesus era negro ou não. O líder cristão da COGIC, formada por membros de maioria negra, dizia que Jesus era negro e abriu um debate sobre a cor da pele de quem nasce no Oriente Médio.
Linda Sarsour respondeu que Jesus nasceu em território palestiniano. “Jesus era palestiniano de Nazaré e é descrito no Alcorão como sendo pele de cor castanha com cabelo lanoso”, escreveu a activista.
Em seguida, ela fez outras postagem para justificar a sua posição sobre o tema: “Múltiplas verdades podem coexistir. Jesus nasceu em Belém. Este é o local moderno da Palestina. O local de nascimento de Jesus é uma brutal ocupação militar. Jesus era judeu. Jesus era semítico. Jesus não era branco, loiro como as imagens que vemos hoje. Ele era escuro”, declarou.
Até Yair Netanyahu, filho do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, participou da conversa e refutou a ideia de que Jesus é palestino.
“És tão estúpida assim? Belém era uma cidade judaica! Significa ‘casa de pão’. É a cidade onde o rei Davi – o mais famoso rei dos judeus nasceu! Na cruz, acima da cabeça de Jesus foi escrito INRI que significa em latim ‘Iesvs Nazarenvs Rex Ivdaeorvm’, traduzindo, Jesus de Nazaré rei dos judeus! A Bíblia diz que Jesus nasceu e cresceu na Judeia”.
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