A distribuição foi paralisada na Itália e em outros países da União Europeia devido ao relato de casos graves de coagulação sanguínea em algumas pessoas vacinadas
Entre os quatro os mortos estão Lorenzo Wittum, CEO da AstraZeneca, que será investigada pelo Ministério Público de Siracusa e o suboficial da Marinha Stefano Paternò, 43, que morreu de parada cardíaca há três dias em Misterbianco (Catania), poucas horas depois de receber a primeira dose da vacina anglo-sueca.
As outras três pessoas atingidas pelo “homicídio culposo” (quando não há intenção de matar), notificado na Catânia, são um médico e uma enfermeira do hospital militar onde foi administrada a dose e de mais outro médico. O registo de mortes suspeitas é um ato devido antes de realizar a autópsia marcada para amanhã e que deverá dar a última palavra sobre uma possível correlação entre as mortes e a vacina.
A investigação foi desencadeada pela denúncia apresentada pelo companheiro do soldado. Depois de vacinada, disse a mulher, Paternò voltou para casa e estava bem. À noite, veio a febre e, em seguida, o ataque cardíaco. Desde os primeiros exames, o homem gozava de boa saúde e, como soldado, fazia exames médicos regularmente.
Já o premiê Mario Draghi lembrou que, para a Agência Italiana de Medicamentos (Aifa), não existem provas de que os efeitos adversos graves estejam ligados à vacina. “[A suspensão] Foi uma decisão preventiva, em linha com aquilo feito por outros países europeus, e que demonstra a eficácia dos sistemas de vigilância”, ressaltou.
Noruega, Dinamarca, Islândia, Bulgária e Tailândia suspenderam todas as administrações da vacina AstraZeneca após casos de trombose em indivíduos que receberam a vacina. A AstraZeneca anunciou hoje que “não há evidências de um risco aumentado” de um coágulo sanguíneo devido à vacina contra Covid. “Os números sobre este tipo (de problema médico) são muito mais baixos nos vacinados do que seria de esperar na população como um todo”, explicou o grupo anglo-sueco em comunicado.
Fonte: ilmessaggero.it
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