Grammy Awards, cantor não binário, trans interpretam a música satânica

 



Patrocinada pela farmacêutica Pfizer, a 65ª edição do Grammy Awards causou polémica nas redes sociais, por causa da performance do cantor não binário Sam Smith e de Kim Petras, artista trans. Ambos interpretaram Satanás no palco, enquanto cantavam um de seus sucessos, a música Unholy (Profano).

Durante o show, Smith e Petras ficaram rodeados de pessoas aludindo a demónios. Smith optou por uma roupa completamente vermelha, que incluía botas de salto alto, calça e camisa de couro. Petras optou por um vestido carmesim. Em determinado momento, os dois usam uma cartola com chifres.

Nas cenas, é possível ver ainda pessoas dentro de uma gaiola, enquanto são “chicoteadas” por outros dançarinos em volta. Antes da performance, Smith prometeu “impactar” a comunidade cristã, a qual ele critica na imprensa local.

O nome de Sam Smith chegou a ocupar os trending topics do Twitter, além da marca Pfizer, em virtude de um comercial da empresa ser veiculado na cerimónia. A companhia está sob investigação do CDC, para saber se as vacinas contra a covid-19 da companhia estão provocando derrames em idosos.

Depois da polémica, o cantor e a farmacêutica não se pronunciaram. As informações são da Revista Oeste.

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