Médico assume que possessão demoníaca existe – História sobre a Júlia

É um tanto quanto difícil encontrar profissionais que relatem qualquer tipo de possessão demoníaca, já que na grande maioria das vezes, os envolvidos são sempre ligados às religiões e a maioria de profissionais destra área são encarados como mentirosos, nada além de fraude ou até mesmo como doentes mentais.

Sobre a conhecida historia de Julia, o que mais chama atenção é que ela foi contada por um psiquiatra que a acompanhou e ele sempre acreditou que a garota estava mesmo possuída por um demônio e que com certeza este seria um caso real.
É um dos raros casos no qual a ciência aceitou mesmo como uma verdadeira possessão demoníaca.
O psiquiatra Doutor Richard E. Gallagher era professor da Faculdade de Medicina de Nova York, e Julia somente concordou em deixar sua história ser publicada se o seu verdadeiro nome não fosse revelado e que também nem todos os dados da historia fossem mencionados. Então Julia não passa de um mero nome fictício sobre a história que iremos hoje contar para vocês. Acompanhe!
Julia era uma mulher muitíssimo inteligente, de meia idade e de pele bem branca. Residia nos Estados Unidos e foi criada totalmente sobre as leis da instituição católica, apesar de não ser quase nada praticante de sua fé.
Existem alguns relatos de que Julia manteve uma boa relação com grupos satânicos. Em algumas vezes, próprios membros da igreja, viram Julia voar, fazer objetos voarem e sempre entoava textos em latim, gritando muito! Foi aí que o bispo da igreja resolver chamar o conhecido psiquiatra para realmente avaliar o que estava acontecendo com Julia.
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O psiquiatra logo confirmou que a mesma estava realmente em algum estado de transe intermitentemente, o que se diagnostica em pessoas que apresentam diversos problemas mentais. Porem Julia apresentava alguns fenômenos inexplicáveis em seus transes, como por exemplo, sempre mantia um tom de voz masculino e muito alto, que sempre dizia frases do gênero: “Deixem ela em paz, seus idiotas!”, “Saia de perto dela!”, “Me deixa, seu padre imbecil”, “Ela é nossa!”. Julia começou a ter um grande desprezo por tudo e qualquer coisa que remetesse a religião ou que fosse sagrado, parecia mesmo que havia alguma habilidade oculta agindo sobre ela.
O psiquiatra afirma ter visto objetos e a própria Julia levitarem em suas sessões e conversando em diversos idiomas. Julia também começou a ter clarividências, nas quais desvendava pecados, segredos e até os pensamentos de pessoas que ela nem ao menos conhecia. Conseguia ver decorações de casas de algumas pessoas sem nem ao menos conhecê-las e sabia até de alguns fatos que ocorriam em outras cidades.
Julia já estava em um estagio tão avançado que mesmo não estando em transe já tinha inúmeras atitudes realmente bizarras e ao acordar de seus transes não se lembrava de absolutamente nada!
#O Exorcismo
No dia escolhido, era um dia de tarde muito quente. Porem logo no início do exorcismo, a sala escolhida para isso, sofria de mudanças de temperaturas bruscas! Uma hora a sala estava quente como fogo, logo um frio congelante. O que fez com que diversas pessoas que estavam ali presentes tivessem de sair.
Linhas telefônicas foram cortadas, Julia gritava muito em diversos idiomas, e sempre que jogavam agua benta sobre a garota, os gritos eram cada vez mais fortes, como se fossem realmente gritos de dor. Durante o exorcismo, Julia chegou a ficar levitando por cerca de uma hora.
#Final
O exorcismo foi um sucesso, pois desde o fim desse dia, Julia passou a ter uma vida normal novamente.
Muitos acreditam ainda ser mentira essa história porem os fenômenos durante os transes de Julia eram deverás marcante para ser somente um mero problema mental. Vozes masculinas que sempre entoavam falas que tinham ojeriza de tudo que se referia à igreja e as coisas sagradas.
Infelizmente o psiquiatra acabou falecendo um tempo depois e nem ao menos teve o merecido respeito sobre essa historia tão macabra!

2ª Parte

Em 2008, o doutor Richard E. Gallagher, um psiquiatra e professor de Psiquiatria na clínica New York Medical College, documentou o caso de uma paciente com o nome de “Julia”, dizendo que se encontrava diante de um real caso de possessão demoníaca. É raro que um cientista e psiquiatra reconheça tal possibilidade, visto que em geral os médicos dizem que se trata de qualquer tipo de doença mental. O doutor Hallagher observou pessoalmente objetos voarem e notou que Julia era capaz de levitar, falar em línguas desconhecidas e saber coisas das pessoas ao redor dela.

Também a ciência cambaleia diante de episódios que se apresentam como inexplicáveis. Um destes é a possessão demoníaca, processo no qual o espírito demoníaco se apodera de um corpo mortal. Um processo não imediato e radical, mas que se manifesta em três frases, a última das quais (possessão de terceiro grau) é devastadora para o físico da pessoa, na qual o demônioaltera fortemente as características físicas, a temperatura corpórea varia e a pele emite mau cheiro.

A Aleteia perguntou a especialistas do ramo da psiquiatria clínica e psicanálise como a medicina enfrenta este tipo de “via diabólica”.

A doutora Donatella Pace, especialista em Psiquiatria e em Psicologia Médica, seguiu em diversas ocasiões este tipo de pessoas, vítimas de opressões diabólicas. “Como psiquiatra - explica - avalio se seja mais indicado para os pacientes um percurso de psicoterapia, um tratamento psico-farmacêutico, ou eventualmente, os dois. A diferença entre um psiquiatra católico, ateu ou agnóstico está apenas no fato que o primeiro não exclui a verificação dos fenômenos pré-naturais”. Em alguns casos, de fato, verificam-se fenômenos não explicáveis em nível científico. “Ressalto, porém, que isso não acontece de forma frequente. 

Existe toda uma outra série de sintomas que não podem se assimilar a distúrbios psíquicos. “Fala-se de distúrbio bipolar - continua Pace - quando em um paciente se alternam períodos de excitação - marcados por hiperatividade, irritação, delírio de onipotência e outros - e períodos de profunda depressão. Este é um distúrbio puramente psiquiátrico. Em alguns casos, existem mudanças do tom de humor, que não são cíclicos como no distúrbio bipolar - meses de excitação, seguidos de meses de depressão - mas absolutamente repentinos e alternados no período de poucas horas: a pessoa pode ser tranquila e em uma hora se tornar agitada, furiosa, profundamente angustiada, alegre e assim por diante”.

Outro episódio que tem profundamente marcado a psiquiatria foi “a mudança improvisada de cor da pele em uma pessoa. A pele assumiu uma tonalidade indescritível e nunca observada clinicamente. Aquilo se associava a uma deformação do rosto e um timbre de voz também indescritível, acompanhados de uma força enorme”. Neste caso somente a intervenção do exorcista seria eficaz. “A pele retoma sua cor, o rosto parece doce em minutos e assim a voz volta ao timbre normal”.

“Antes de chegar a uma conclusão, o médico deve atender uma pessoa várias vezes, dizer quais são os sintomas físicos e psíquicos e debater com outros colegas. Às vezes, acontece que o trabalho do psiquiatra termina aqui. Ali entra o exorcista: será ele, e somente ele a comprovar através do discernimento dos fenômenos naturais e paranormais, ou seja, aqueles que se relacionam com situações de opressão, infestação ou possessão demoníaca”.

O professor Giorgio Codarini, psiquiatra e estudioso de demonologia, evidencia que no curso dos séculos existiu constantemente a tentativa de representar a força do mal. A neurose demoníaca se tornou objeto de estudo, evolução paralela da psicologia e da psicanálise. “A tarefa do psicanalista - afirma Codarini - é de tornar linguística, transformar em uma história, aquela experiência que transborda no delírio e busca elementos onde se origina o estado nervoso. Não é uma leitura ontológica, não crê na presença do ser que encarna o mal, mas estuda aquilo que é simbólico. E há casos em que ele admite ser impotente e encerra o trabalho”.

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