Parapsicologia, vem do grego "para" [além de], "psique" [alma, espírito, mente, essência] e "logos" [estudo, ciência, essência cósmica] e sugere o significado etimológico de tudo que está "além da psique", "além da psicologia" ou mais especificamente, o que está além e, portanto inclui a psique e a psicologia. Neste sentido, podemos dizer que a Parapsicologia é uma Transpsicologia ou se correlaciona diretamente com sua irmã gêmea, a Psicologia Transpessoal e outras áreas das investigações mais avançadas, como a Psicobiofísica, Psicotrônica, Projeciologia e afins.
É também conhecida como Pesquisa Psi e ainda Metapsíquica [nomenclatura mais antiga], pode ser compreendida, a partir de um ponto de vista estrito senso, como o estudo de alegações paranormais e associados à experiência humana, ou seja, as interações aparentemente extra-sensório-motoras entre seres humanos e o meio ambiente. Esses fenômenos também são conhecidos comofenômenos paranormais ou fenômenos Psi.
Cartas de Zener
As Cartas de Zener eram usadas na condução de experiências ligadas à percepção extra-sensorial, principalmente no estudo daclarividência.
As cartas de Zener foram inventadas pelo parapsicólogo Joseph Banks Rhine como uma fácil, estatisticamente mensurável maneira de teste para PES de acordo com o método científico. Rhine nomeou-as assim em homenagem ao seu colega Karl Zener, um psicólogo que pesquisava a percepção. O Dr. Zener selecionou os cinco desenhos iriam aparecer nas cartas. Quando as cartas de Zener foram criadas em1920, elas eram embaralhadas manualmente, mas Rhine depois modificou este método para o embaralhamento mecânico.
São 25 cartas no pacote, 5 de cada desenho. Os cinco desenhos que aparecem na frente das cartas são o círculo, a cruz na forma grega com cada linha de mesmo tamanho, uma estrela de cinco pontas, um quadrado, e um trio de linhas onduladas. Na ordem de número de linhas, elas são: círculo, cruz, ondas, quadrado e estrela.
Nos testes com clarividência, a pessoa que conduz o teste puxa uma carta de um baralho, olha para ela para ver que símbolo está na carta e anota a resposta do sujeito experimental (o qual tenta acertar a figura da carta que foi puxada). O experimento continua até que todas as cartas do baralho tenham sido utilizadas. Uma terceira pessoa pode ser empregada para ver o videotape para ter certeza de que o experimento foi conduzido com pureza e que todas as cartas não foram vistas pelo sujeito experimental. Barreiras físicas podem ser usadas entre o experimentador e o sujeito experimental. Na elaboração de experimentos com as cartas de Zener, assim como outras formas de teste de PES, deve-se usar de todas as maneiras para se ter a certeza de que o sujeito experimental não tenha como saber qual carta está diante da face do experimentor. Em alguns experimentos o experimentador e o sujeito experimental podem até mesmo estar em dois quartos diferentes.
Quando as cartas de Zener foram usadas pela primeira vez, elas eram feitas de uma suave e fina folha de papel branco transparente. Vários sujeitos experimentais ou grupos de sujeitos experimentais conseguiram um escore muito alto nos primeiros anos, mas logo descobriram que os sujeitos muito comumente eram capazes de ver os símbolos através das costas das cartas. Então elas foram refeitas para que os símbolos não pudessem ser vistos sob quais quer condições. Posteriormente foi colocado uma ilustração de um prédio no campus da Universidade de Duke nas costas das cartas - o que foi uma péssima idéia, fazendo com que a parte posterior das cartas não fosse simétrica facilitando o caminho com qual se deleitavam os mágicos que prontamente desenvolveram truques que pudessem ser feitos com as cartas de Zener.
Tabuleiro Ouija
O Tabuleiro Ouija ou Tábua Ouija, criada para ser usada como método da necromancia, é qualquer superfície plana com letras, números ou outros símbolos em que se coloca um indicador móvel, utilizada supostamente para comunicação com espíritos.
Os participantes colocam os dedos sobre o indicador que então se move pelo tabuleiro para responder perguntas e enviar mensagens. Na verdade, há um jogo de tabuleiro registrado no Departamento de Comércio estadounidense com o nome de Ouija, mas a designação passou a servir a qualquer tabuleiro que se utiliza da mesma idéia.
No Brasil, há uma variante conhecida como a brincadeira do copo ou o jogo do copo, em que um copo faz as vezes do indicador para as respostas. Existem também apoios para a utilização de lápis durante as sessões.
Em Portugal tambem exiteste uma variante com uma moeda e usando tambem o dedo indicador sobre esta, muitos estudantes utilizavamo metodo no meu tempo de escola assisti muito a isso a moeda ers posta sobre uma folha de papel com letras e numeros ...
Origem
O princípio em que se baseia o tabuleiro Ouija ficou conhecido depois de 1848, ano em que duas irmãs norte-americanas, Kate e Margaret Fox, supostamente contactaram um vendedor que havia morrido anos antes e espalharam uma febre espiritualista pelos Estados Unidos e Europa. Há também indícios de que o princípio teria sido aperfeiçoado por umespiritualista por volta de 1853, chamado M. Planchette, que teria inventado o indicador de madeira que é utilizado até hoje.
Explicação científica
Cientistas e céticos em geral atribuem o funcionamento do tabuleiro Ouija ao efeito ideomotor. Segundo eles, as pessoas participantes da sessão involuntariamente exercem uma força imperceptível sobre o indicador utilizado, e a conjunção da força exercida por várias pessoas faz o objeto se mover. O físico inglês Michael Faraday realizou experimentos que provaram que movimentos inexplicáveis (nesse caso, das mesas girantes) atribuídos a fontes ocultas eram na verdade realizados pelos participantes dos experimentos.
O mágico ilusionista e cético americano James Randi cita em seu livro An Encyclopedia of Claims, Frauds, and Hoaxes of the Occult and Supernatural que, quando vendados, os participantes do tabuleiro Ouija não conseguem produzir mensagens inteligíveis.
Explicação espiritualista
Alguns espiritualistas que acreditam que é possível fazer contato real com o mundo dos mortos argumentam que vendar os olhos dos participantes da mesa prejudica suas supostas capacidades mediúnicas. A idéia que fundamenta o argumento é que o espírito utilizaria os sentidos do participante durante as sessões. A maioria dos adeptos dessa teoria acredita que o tabuleiro não tem poder em si mesmo, servindo apenas como ferramenta para o médium se comunicar com o mundo dos espíritos.
Críticas
Além das tradicionais críticas dos céticos, o tabuleiro Ouija também é criticado entre os espiritualistas. O famoso Edgar Cayce declarou-os perigosos. Críticos avisam que maus espíritos poderiam enganar os participantes e possuí-los espiritualmente.
No meio especializado, há diversos avisos contra o uso do tabuleiro por pessoas desavisadas. Há também notícias de tablóides relatando casos de suposta possessão demoníaca em decorrência de sessões envolvendo espíritos malignos.
A Igreja Católica é crítica com o tabuleiro e a brincadeira do copo ou moeda, assim como as experiências de seus fiéis na busca pelo contacto com os mortos, em geral. A recomendação dos padres é que os fiéis se mantenham distantes de participações nesse tipo de evento .
Da mesma forma, Igrejas Evangélicas costumam acusar essas práticas como "brincadeiras com demónios" .
A doutrina espírita orienta n'O Livro dos Médiuns que estas práticas devem ser evitadas uma vez que, normalmente, são utilizadas para curiosidades em geral e perguntas vãs apenas, longe da seriedade exigida no intercâmbio com a espiritualidade benfeitora, e, dessa forma, é mais provável a presença de espíritos levianos e zombeteiros, sem nenhum interesse com a verdade e com a dignidade, do que espírito bons e esclarecidos comprometidos com a divulgação das propostas morais e éticas da Vida.
Observações
O tabuleiro não necessita propriamente de ter um formato retangular, muitos tabuleiros de Ouija são em formato circular. Em vez do ponteiro, pode utilizar uma moeda ou um copo de vidro, sendo este último não aconselhável devido ao facto do espírito poder vingar-se utilizando o copo, precisamente por este ser de vidro.
Andriel
NOTA: Tenha cuidado!! O Portugal misterioso apenas libera informação, não incentiva a á pratica do mesmo.
Hipnose
Hipnose é um estado mental (teorias de estado) ou um tipo de comportamento (teorias de não-estado) usualmente induzidos por um procedimento conhecido como indução hipnótica, o qual é geralmente composto de uma série de instruções preliminares e sugestões. O uso da hipnose com propósitos terapêuticos é conhecido como "hipnoterapia".
Contudo, talvez a definição mais objetiva possível de hipnose seria a seguinte: alguém comanda (o hipnotista) e alguém obedece (o hipnotizado), geralmente de modo extremo ou pouco comum.
As pessoas que são hipnotizadas costumam relatar alterações de consciência, anestesia, analgesia, obedecendo e realizando os atos mais variados e extremos sob este pretenso estado.
Segundo Luciano Faccioli (2006): "A hipnose, em termos mais estritamente descritivos, é o procedimento de sugestões reiteradas e exaustivas, aplicadas geralmente com voz serena e monotônica em sujeitos que algumas vezes correspondem às mesmas, realizando-as, seja no plano psicológico ou comportamental. Estes sujeitos responsivos também costumam relatar alterações de percepção e consciência durante a indução hipnótica. E em alguns casos respondem de modo surpreendente ao que lhes é sugerido, o que pode incluir, por exemplo, anestesia, alucinações, comportamento bizarro e ataques convulsivos." (p. 15)
Apesar das controvérsias que ainda cercam o tema, se os efeitos da hipnose são legítimos ou não, Facioli (2006) ressalta:
"Dado o impacto geralmente produzido em todos os envolvidos, sejam hipnotizados, hipnotizadores ou observadores, a hipnose é algo que merece atenção. Seja ela um fenômeno neurológico, psicológico ou de coação social, são válidas as tentativas sensatas e sinceras de compreendê-la. Mesmo que a hipnose seja simplesmente uma farsa, não há dúvidas de que por meio dela podemos compreender melhor o que é o ser humano, seu psiquismo, e sua relação com os outros de sua espécie." (p. 16).
O termo "hipnose" (grego hipnos = sono + latim osis = ação ou processo) deve o seu nome ao médico e pesquisador britânico James Braid (1795-1860), que o introduziu pois acreditou tratar-se de uma espécie de sono induzido. (Hipnos era também o nome do deus grego do sono). Quando tal equívoco foi reconhecido, o termo já estava consagrado, e permaneceu nos usos científico e popular.
Contudo, deve ficar claro que hipnose não é uma espécie ou forma de sono. Os dois estados de consciência são claramente distintos e a tecnologia moderna pode comprová-lo de inúmeras formas, inclusive pelos achados eletroencefalógráficos de ambos, que mostram ondas cerebrais de formas, frequências e padrões distintos para cada caso. O estado hipnóticoé também chamado transe hipnótico.
Hipnose, Misticismo, Ciência e Parapsicologia
As possibilidades da percepção humana vão muito além do já explorado.
Em sessões de hipnose é frequente observar fenômenos que costumam ser atribuídos à competência da Parapsicologia. Contudo, a bem de não se recair em imponderações científicas, ou mesmo propensões de fundo sectário qualquer (espiritual, religioso etc.), é preciso cautela a respeito, pois muitos casos que são referidos como manifestações parapsicológicas são, em realidade, manifestações ou expressões, sim, de outros estados da consciência — estados alterados da consciência.
Fenômenos assim podem ser provocados e treinados por sugestão ou podem aparecer espontaneamente. Mas, em qualquer caso, podem ser examinados em estado hipnótico. Muitos pacientes experimentam a sensação de flutuar fora do próprio corpo e poderem se deslocar a outros lugares. Outros afirmam saber o que ocorre à distância etc..
Costuma-se, também, associar à hipnose o suposto acesso a vidas passadas, que traria, também, por suposto, a conexão com a ideia de reencarnação. Contudo, a bem do rigor científico e da seriedade que deve pautar toda investigação da / na natureza, o que quer que se dê durante sessões de regressão hipnótica para além da "fronteira anterior ao nascimento" da pessoa hipnotizada nada permite afirmar inequivocamente, a favor ou contra, a preexistência da pessoa em vida(s) passada(s), como pretendem osreencarnacionistas. Por outro lado, evidências existem as tantas de forma a apontar para a existência das chamadas vidas passadas (fenômeno da retrocognição induzida através da hipnose), tal como vemos no sério trabalho de J.H Brennan.
A mesma cautela deve ser reportada no trato da chamada Terapia de Vidas Passadas – TVP, de modo que, com ou sem hipnose, não se façam afirmações eventualmente infundadas, não suportadas por citérios observantes do método científico. Ao que pese o misticismo que atravessa a TVP, muito mais por razões de crendices do terapeuta do que da TVP propriamente dita, tal fato não desacartam as evidências da sobrevivência da consciência e de sua existência antes do nascimento. Diante disso, a ciência até o momento não consegue explicar satisfatoriamente como uma célula zigoto se especializa formando todo o corpo humano sexuado do ser humano. Uma ordem subjacente parece existir e que é anterior ao corpo e ao sistemas orgânicos. Tal ordem foi chamada por Hernani Andrade de "Modelo Organizador Biológico". As evidências deste modelo, também chamado de "duplo astral","psicossoma", "perispírito" ou ainda simplesmente "corpo astral", estão espalhadas em diversos fenômenos, tais como: experiência de quase morte; experiência fora do corpo; aparições; mediunismo; e outros. Assim, a hipótese das vidas passadas está ancorada no princípio de que o Eu não é o corpo, mas transcende-o, pre-existindo ao nascimento e pós-existindo a morte.
Hipnose é, pois, em última análise, um estado não-ordinário de consciência, com todas as suas idiossincrasias que a caracterizam univocamente, e pode ser utilizado em benefício so ser humano em praticamente todas as facetas da sua vida, como visto.
Hipnologia, como estudo da hipnose, é um instrumento de estudo da mente humana, sob o aspecto da consciência, capaz de suscitar respostas impressionantes. Contudo, há muito a ser conhecido e explicado a respeito.
Auto-hipnose
Já foi dito que, segundo vários especialistas, toda hipnose é, na verdade, uma auto-hipnose.
Auto-hipnose é uma habilidade extremamente útil para a promoção de saúde e bem-estar.
A melhor maneira de aprender a entrar em transe hipnótico é receber treinamento por um hipnólogo. Via de regra, ensinar auto-hipnose é o último passo de todo tratamento com hipnose, dotando o paciente de um recurso valioso na busca de seu próprio aprimoramento pessoal.
Também pode ser utilizada apenas para atingir estado de relaxamento profundo, dormir melhor, melhorando, pois, a qualidade de vida.
Hipnose e desempenho pessoal
É uma ambição universal querer ser uma pessoa melhor, considerados todos os aspectos: pessoal, familiar, profissional social etc..
Aprender coisas novas, ter versatilidade e fazer cada vez melhor o que já se faz bem é anseio comum.
Através da prática da hipnose é possível suprir deficiências ou estimular traços de personalidade desejáveis, como a autoconfiança e a liderança, vencer a timidez, progredir nas relações pessoais e de trabalho ou superar suas limitações quaisquer que sejam.
Andriel
Telepatia
Telepatia (do grego τηλε, tele, "distância"; e πάθεια, patheia, "sentir ou sentimento") é definida na parapsicologia como a habilidade de adquirir informação acerca dos pensamentos, sentimentos ou atividades de outra pessoa, sem o uso de ferramentas tais como a linguagem verbal, corporal, de sinais ou a escrita.
O termo foi usado pela primeira vez em 1882 por Fredric W. H. Myers, fundador da Society for Psychical Research (Sociedade para Pesquisa Psíquica), substituindo expressões como transferência de pensamento. A telepatia é considerada uma forma de percepção extra-sensorial ou anomalia cognitiva, e é freqüentemente relacionada a vários fenômenosparanormais tais como premonição, clarividência e empatia
Embora muitos experimentos científicos sobre a telepatia tenham sido realizados, incluindo aqueles feitos recentemente por universidades respeitáveis nos Estados Unidos da América[carece de fontes] (alguns com resultados positivos), a existência da telepatia não é aceita pela maioria dos cientistas. Mesmo com todas pesquisas e estudos relativos aos assuntospsiônicos, as evidências existentes ainda não tem o peso (valor) suficiente para que seja aceita a existência do fenômeno, até que seja possível comprovação científica a respeito do mecanismo do fenômeno. Deve-se questionar, neste sentido, quais são os fatores que contribuem para que uma determinada teoria seja aceita enquanto científica e não outras. Em ciência, assim como em toda área do conhecimento, sempre estão em pauta interesses que escapam meramente do campo "científico", tais como interesses financeiros, econômicos, políticos e ideológicos
A história da telepatia
Diferente da maioria das outras ocorrências aparentemente sobrenaturais, a menção da telepatia é bastante comum em textos históricos. Na Bíblia, por exemplo, alguns profetas são descritos como tendo a habilidade de ver o futuro (precognição), ou conhecer segredos íntimos das pessoas sem que as mesmas os tenham dito. Na Índia também existem diversos textos falando sobre a telepatia como uma sidhi, adquirida pela prática do ioga etc. Mas o conceito de receber e enviar mensagens entre pessoas parece ser algo relativamente moderno. Neste conceito existe um emissor e um ou vários receptores.
Os cientistas ocidentais que investigam a telepatia geralmente reconhecem que o seu estudo começou com o programa de pesquisa da Society for Psychical Research (Sociedade para Pesquisa Psíquica). O ápice de suas investigações foi o relatório publicado em 1886 em dois volumes 'Phantasms of the Living (Fantasmas Vivos). Foi neste trabalho que o termo "telepatia" foi introduzido, substituindo o termo anterior "transferência de pensamento". Embora muito das investigações iniciais consistiam de uma grande reunião de artigos anedóticoscom investigações a serem realizadas à posterior, eles também conduziram experimentos com algumas dessas pessoas que reivindicavam ter capacidades telepáticas. No entanto, seus protocolos experimentais não eram muito respeitáveis como são os padrões atuais.
Em 1917, o psicólogo John E. Coover da Universidade de Stanford conduziu uma série de provas de telepatia envolvendo transmitir/adivinhar cartões de jogo. Seus participantes eram capazes de adivinhar a identidade de cartões com probabilizade de 160 a 1; no entanto, Coover não considerou os resultados serem suficientemente significativos para se ter um resultado positivo.
Talvez a mais conhecidas experiências de telepatia foram as realizadas por J. B. Rhine e seus sócios na Universidade de Duke, começando em 1927 usando "os diferenciados Cartões ESP" de Karl Zener (veja também Cartões de Zener). Os protocolos experimentais, eram mais sistemáticos, e rigorosos do que aqueles do século XIX, verificando as habilidades dos participantes antes que esses que reivindicassem ter supostamente esta capacidade excepcional acima da "média" , e usando os novos avanços no campo de estatística para avaliar resultados. Os resultados destes e outras experiências foram publicadas por Rhino no seu livro "Percepção Extra Sensorial", que popularizou o termo "ESP".
Outro livro influente sobre telepatia era o "Rádio Mental", publicado em 1930 pelo ganhador do prêmio Pulitzer, Upton Sinclair (com prefácio de Albert Einstein). Nele Sinclair descreve a capacidade da sua esposa de às vezes reproduzir esboços feitos por ele mesmo, quando separados por vários quilómetros, em experiências aparentemente informais que foram usadas posteriormente por pesquisadores da visão remota. Que classificaram o mesmo como uma espécie de clarividência, e fizeram algumas experiências cujo resultado sugerem que nem sempre um emissor é necessário, e alguns desenhos podiam ser reproduzidos precognitivamente.
Pelos idos de 1960, muitos parapsicólogos ficaram aborrecidos com as experiências de J. B. Rhino, parcialmente por causa das mesmas serem tremendamente enfadonhas causando um e "efeito de declínio" nas provas depois de muitas repetições (monotonia), e por causa de se observar que a exatidão da adivinhação das cartas diminuía com o passar do tempo.
Em conseqüência das informações reunidas em pesquisas com experiências (espontâneas) com diversos psi que informaram que, era mais comum que suas habilidades ocorresem no estado de sonho, os pesquisadores Montaque Ullman e Stanley Krippner do Centro Médico de Maimonides no Brooklyn, Nova Iorque, empreenderam uma série de experiências para testar a telepatia no estado de sonho. Um participante "receptor" era colocado em uma sala à prova de som, o local era eletronicamente protegido e ele seria monitorado enquanto dormisse por padrões Eletro encefalogramas EEG e movimento rápido dos olhos (REMs) indicando estado de sonho. Um "emissor" em outro local então tentaria enviar uma imagem, casualmente selecionada de uma relação de imagens, ao emissor focalizaria a imagem durante momentos que fossem detectados os estados de sonho. Perto do fim de cada período de REM, o receptor seria acordado e seria pedido para descrever seu sonho durante esse período. Os dados reuniram sugeriram que às vezes a imagem enviada foi incorporada em algum meio no conteúdo dos sonhos do receptor. Enquanto os resultados de experiências de telepatia de sonho eram interessantes, para executar tais experiências eram necessários muitos recursos (tempo, esforço e pessoal). Outros pesquisadores procuraram alternativas mais fáceis, tal como a assim chamada experiência de ganzfeld. Todavia, não houve qualquer protocolo experimental satisfatório no projeto para se distinguir a telepatia de outras formas de ESP tal como clarividência. A experiência de Ganzfeld recebeu muita atenção recentemente, e alguns acreditam que ela fornece alguma evidência experimental de telepatia. Outras experiências foram conduzidas pelo biólogo Rupert Sheldrake, que reivindica resultados de sucesso. Eles incluem experiências em: A 'sensação de estar sendo observado', em que o receptor adivinha se ele/ela está sendo observada por outra pessoa, ou se o receptor pode contar quem esta lhe telefonando antes que ele atenda ao telefone, ou cãos podem contar quando seus proprietários estão para retornar lar. Na busca de se achar uma base científica para a telepatia, alguns proponentes de psi olharam alguns aspectos de Teoria Quântica como uma possível explicação da telepatia. Em geral, teóricos psi fizeram analogias gerais e pouco específicas sobre o "inaceitável desconhecido" da religião e parapsicologia, e o "aceitar do desconhecido" nas ciências quânticas. Os exemplos claros são as teorias do princípio da incerteza e do embaraço quântico (conexões que permitem interação aparentemente instantânea) da mecânica quântica. Estas teorias cientificamente validadas aparecem questionar elementos da física clássica como o feito da causa e efeito e a impossibilidade de verdade ação a distância -- os mesmos elementos da ciência que a telepatia pareceria transgredir.
No entanto, físicos declaram que esse efeitos mecânicos da teoria quântica só se aplicam em escalas de universo nano métrico, e desde que os componentes físicos da mente são todos muito maiores, estes efeitos de quantum devem ser insignificantes. Ainda que, a declaração de ele que ele possa ser "insignificante" não pode ser provada. Alguns físicos, tal como Nick Herbert, ponderou se os efeitos mecânicos quanticos permitiriam formas de comunicação, talvez incluindo a telepatia, isso não dependente de mecanismos "clássicos" tal como radiação eletromagnética. As experiências foram conduzidas (por cientistas tal como Gao Shen no Instituto de Física de Quantum em Pequim, China) estudando se o embaraço quantico podem ser verificados entre mentes humanas. Tais experiências normalmente incluem controlar os padrões sincrônicos do EEG entre duas mentes hipoteticamente "conectadas". Até aqui, nenhuma evidência conclusiva foi revelada.
Andriel
Telecinésia
A telecinésia é a alegada capacidade de mover fisicamente um objeto com a força psíquica (da mente), fazendo-o levitar, mover-se ou apenas ser abalado pela mente. Tal poder está agrupado na paranormalidade. A telecinese, telecinésia, telecinesia ou telecinética, é também conhecida como TK (do grego, telekinesis).
A palavra telecinese origina das palavras gregas tele e kinese, que significam "mover à distância".
Há muita polêmica sobre o assunto, havendo quem defenda a existência de tais poderes e quem afirme que não há evidências disso. Os que concordam com a existência de tal fenômeno dizem que conheceram pessoas assim, costumam dizer que se trata de parapsicologia ou manifestações naturais.
A idéia da telecinésia, vista pelos TKs, é de que tudo no mundo é feito da mesma coisa: energia. Os átomos são feitos de energia e, conseqüentemente, nós somos energia. Por isso podemos controlar objetos pela livre vontade, temos que interagir com a energia do meio ao nosso redor, e interagimos com a energia que o objeto possui.
Ao certo ponto de nossa evolução humana,o cérebro de algumas pessoas evoluiu razoavelmente ao ponto de conseguir a capacidade de mover objetos a partir da psique(mente),para outros especialistas acham que e uma disfunção cerebral, é a causa da habilidade extra sensorial,esta claro que nosso cérebro produz impulsos elétricos pelo sistema nervoso que mandam sinais para o funcionamento de nosso organismo,e sabe-se que correntes elétricas produzem um campo eletromagnético e esse campo elétrico magnético que nessa hipótese e responsável pela telecinesia,mas para que alcance até o ponto de poder interagir com os materiais,esses impulsos elétricos precisam ter uma frequência muito alta,para que esse campo magnético seja capaz de interagir com o meio;Na década de 20,uma dona de casa russa Nina Kulagina afirmava que era capaz de usar telecinesia ,e ela tinha descoberto essa habilidade aos 33 anos de idade,e com isso ela foi estudada pelos cientistas russos da antiga URSS,nos estudos foi constado que quando ela realizava essa atividade,o seus batimentos cardíacos chegavam a 240 batimentos por minuto,que e um nível muito alto para uma pessoa normal,isso pode nos explicar a teoria anterior de que e preciso alcançar altos níveis de impulsos elétricos,de em linguagem mais bruta e como se fosse um ""Overclock"" humano,Nina acabou morrendo por ataque cardíaco fulminante causado pela exigência física que o efeito de psicocinese causava.
Não existem evidências científicas de que esta aparente capacidade possa ser controlada conscientemente. Estudos na parapsicologia demonstram que, se a telecinese existir, seria incontrolável, espontânea e inconsciente. Muito diferente do que é visto na ficção ou alegado por paranormais.
Uri Geller (em hebraico: אורי גלר), nascido Gellér György (Tel Aviv, 20 de dezembro de 1946), é um paranormal israelense, naturalizado britânico, que se tornou famoso nos anos 1970 ao se apresentar em programas de televisão realizando demonstrações dos seus alegados poderes paranormais - telecinese, rabdomancia e telepatia. Muitos, com razão, o consideram charlatão.
Tais demonstrações incluíam dobrar colheres, identificar objetos ocultos e parar ou acelerar ponteiros de relógios à distância. Geller afirmava que esses efeitos eram provocados pela força de sua mente e pelo poder de sua vontade e que ele havia recebido esses poderes de extraterrestres Em seu site, Geller conta a sua versão de como teria conseguido seus alegados poderes.
Por : Andriel
Magnetismo Animal
Mesmerismo, também chamado de 'magnetismo animal (notadamente nos séculos XVIII e XIX) é o estado ou o resultado de alguém, obtido ao ser mesmerizado (ou magnetizado), com um dos significados acima listados. seria, segundo o seu descobridor, Franz Anton Mesmer, um estado particular de vibração (ou tom de movimento, em suas palavras) do fluido universal.
O magnetismo animal
O primeiro tratamento por meio do magnetismo animal teve início em 1773. A paciente foi uma parenta da esposa de Mesmer e amiga da família Mozart, Franziska Esterlina, uma senhorita de vinte e nove anos, bastante debilitada.
Em 1775, com a pouca acolhida dada à sua descoberta, Mesmer determinou-se a nada mais realizar publicamente em Viena. Viajou para diversos países da Europa anunciando a sua descoberta. Visitou a Suábia, a Baviera, a Suíça e a Hungria, entre outros países. Publicou uma Carta ao povo de Frankfurt, que representa uma importante fase do desenvolvimento de sua teoria. Pela primeira vez definiu o magnetismo animal como sendo a capacidade de um indivíduo em causar efeitos similares ao magnetismo mineral em outra pessoa. Em 5 de janeiro, publicou em jornais e panfletos uma Carta a um médico estrangeiro, esclarecendo a terapia do magnetismo animal. Foi primeiramente endereçada ao médico Johann Christoph Unzer, de Altona. Em Munique, a 28 de novembro, foi aceito como membro da Academia do Eleitorado da Baviera.
Em 1776, Mesmer deixou de fazer uso do ímã como simples condutor do magnetismo animal, para evitar mal-entendidos por parte dos médicos e físicos. Continuou a usar água, garrafas e barras de ferro. Publicou Cartas sobre a cura magnética, esclarecendo a sua tese de doutorado, e as enviou, como divulgação, a alguns médicos.
No ano seguinte, Mesmer aceitou como paciente a famosa pianista Maria Theresia Paradis, curando sua cegueira e gerando controvérsias.
Divulgação do magnetismo animal e rejeição pelas Sociedades Médicas
Na sua luta pela divulgação do magnetismo animal, Mesmer chegou a Paris, no mês de fevereiro de 1778 e começou a apresentar as suas descobertas para os sábios e os médicos daquela capital, retirando-se para a cidade de Creteil no mês de maio, juntamente com alguns doentes. Requisitou comissários da Sociedade Real de Medicina de Paris para que eles fiscalizassem as curas, o que foi recusado.
No ano de 1779, após tentar em todas as Universidades, sem sucesso, um exame de seu sistema, publicou, em Paris um relato analítico da nova ciência: Memória sobre a descoberta do magnetismo animal.
Em uma derradeira tentativa, propôs à Faculdade de Medicina de Paris, em 1780, um teste comparativo de seu método com a medicina tradicional. Em 18 de setembro, houve uma Assembléia Geral e, após uma leitura e um discurso, d'Eslon, seu discípulo, foi excluído do quadro dos médicos e as proposições de Mesmer foram rejeitadas com desdém e animosidade.
Após esse incidente, em 1781, Mesmer publicou o que viria a ser a mais importante descrição histórica da ciência do magnetismo animal, intitulada Resumo histórico dos fatos relativos ao magnetismo animal.
Em 20 de agosto de 1784, Mesmer enviou uma carta a Benjamin Franklin denunciando os equívocos da comissão nomeada para examinar d'Eslon, desautorizado para agir em seu nome, e a impropriedade do método adotado. O rei da França nomeou uma comissão de sábios da Academia de Ciências de Paris - Jean-Sylvain Bailly (1736-1793), Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814), Benjamin Franklin (1706-1790), Antoine-Laurent Lavoiser (1743-1794) -, que em quatro meses concluiu que as proposições de Mesmer não passavam deimaginação e auto-sugestão dos paciente, além de redigir um relatório secreto enviado à polícia que alertava para o ambiente potencialmente licencioso das clínicas mesmeristas. Uma outra comissão formada por médicos da Sociedade Real de Medicina também rejeitou a existência do magnetismo animal. Porém, um de seus membros, Jussieu, divergiu dos colegas e admitiu curas.
Ainda nesse ano, Mesmer trocou cartas com George Washington, primeiro presidente dos Estados Unidos da América.
Em 1785, alguns dos discípulos de Mesmer publicaram as anotações de suas aulas na forma de um livro intitulado Aforismos de Mesmer, apesar da desautorização do próprio Mesmer. Nesse ano, Mesmer abandonou Paris.
Em viagem a Zurique, Mesmer encontrou-se com o pastor Johann Kaspar Lavater, um entusiasta do magnetismo animal na Suíça.
Em 15 de maio de 1790, a sua esposa faleceu de câncer no seio.
De retorno a Viena, em 1793, foi preso pela polícia, pois estava sendo investigado por questões políticas, suspeito de ser favorável aos jacobinos. Liberado, ficou sob custódia até 5 de dezembro. Continuaria, porém, sendo observado pelas autoridades.
Em 1796, Mesmer retornou a Paris, tendo residido no número 206 da rua Vendôme até 1801, quando mudou-se para Versalhes. Neste meio tempo, publicou, em 1799, Memória de F. A. Mesmer, doutor em medicina, sobre suas descobertas, considerada a sua principal obra, contendo o modelo teórico da terapia do magnetismo animal, sonambulismo provocado elucidez sonambúlica. Foi o seu primeiro trabalho publicado em dezoito anos.
Fonte: wikipédia
UM POUCO MAIS
Mesmer foi o médico austríaco criador da teoria do magnetismo animal conhecido pelo nome de Mesmerismo. Nasceu a 23 de maio em Iznang, uma pequena vila perto do Lago Constance. Estudou teologia em Ingolstadt e formou-se em Medicina na Universidade de Viena. Provido de recursos, dedicou-se a longos estudos científicos, chegando a dominar os conhecimentos de seu tempo, época de acentuado orgulho intelectual e ceticismo. Era um trabalhador incansável, calmo, paciente e ainda um exímio músico.
Em 1775, após muitas experiências, Mesmer reconhece que pode curar mediante a aplicação de suas mãos. Acredita que dela desprende um fluido que alcança o doente; declara: “De todos os corpos da Natureza, é o próprio homem que com maior eficácia atua sobre o homem”. A doença seria apenas uma desarmonia no equilíbrio da criatura, opina ele. Mesmer, que nada cobrava pelos tratamentos, preferia cuidar de distúrbios ligados ao sistema nervoso. Além da imposição das mãos sobre os doentes, para estender o benefício a maior número de pessoas, magnetizava água, pratos, cama etc., cujo contato submetia os enfermos.
Mesmer praticou durante anos o seu método de tratamento em Viena e em Paris, com evidente êxito, mas acabou expulso de ambas as cidades pela inveja e incompreensão de muitos.
Depois de cinco tentativas para conseguir exame judicioso do seu método de curar, pelas academias, é que publica, em 1779, a “Dissertação sobre a descoberta do magnetismo animal”, na qual afirma que esta é uma ciência com princípios e regras, embora ainda pouco conhecida.
A sua popularidade prosseguiu por muitos anos, mas outros médicos o taxavam de impostor e charlatão. Em 1784, o governo francês nomeou uma comissão de médicos e cientistas para investigar suas atividades. Benjamin Franklin foi um dos membros dessa comissão, que acabou por constatar a veracidade das curas, porém as atribuíram não ao magnetismo animal, mas a outras causas fisiológicas desconhecidas.
Em 1792, Mesmer vê-se forçado a retirar-se de Paris, vilipendiado, e instala-se em pequena cidade suíça, onde vive durante 20 anos sempre servindo aos necessitados e sem nunca desanimar nem se queixar. Em 1812, já aos 78 anos, a Academia de Ciências de Berlim convida-o para prestar esclarecimentos, pois pretendia investigar a fundo o magnetismo. Era tarde; ele recusa o convite. A Academia encarrega o Prof. Wolfart de entrevistá-lo. O depoimento desse professor é um dos mais belos a respeito do caridoso médico:
“Encontrei-o dedicando-se ao hospital por ele mesmo escolhido. Acrescente-se a isso um tesouro de conhecimentos reais em todos os ramos da Ciência, tais como dificilmente acumula um sábio, uma bondade imensa de coração que se revela em todo o seu ser, em suas palavras e ações, e uma força maravilhosa de sugestão sobre os enfermos.”
No início de 1814, ele regressou para Iznang, sua terra natal, onde permaneceria os seus últimos dias, até falecer em 05/03/1815.
Assim foi Mesmer. Durante anos semeou a cura de enfermos doando de seu próprio fluido vital em atitude digna daqueles que sacrificam-se por amor ao seu trabalho e a seus irmãos. Suas teorias atravessaram décadas e seu exemplo figura luminoso entre os missionários que sob o açoite das críticas descabidas e as agressões da calúnia, passam incólume escudado pelo dever retamente desempenhado. Seu nome jamais se desligará do vocábulo “fluido” e sua vida valiosa pelos frutos que gerou, jamais será esquecida por aqueles cuja honestidade de propósitos for o ornamento de seus espíritos. A sua obra foi decisiva para demonstrar a realidade da imposição das mãos como meio de alívio aos sofrimentos, tal como a utilizavam os primeiros cristãos antigamente e os espíritas atualmente.
Por:Andriel
0 Comentários
Deixe aqui o seu comentário...lembre-se de voltar para ler a resposta...