A busca de um tesouro perdido fascina o ser humano desde os tempos mais antigos. Essa procura de riquezas, moedas, ouro e joias também já foi tema de muitos filmes, que mostraram que encontrar um tesouro pode ser fantástico em algumas situações, mas também pode ter consequências horríveis com maldições e feitiços.
No entanto, o que aconteceria na vida real? Quais são as histórias por trás de supostos tesouros que estariam espalhados pelo mundo? Confira abaixo.
O tesouro de Cahuenga Pass
O Cahuenga Pass é um caminho utilizado por colonizadores nos Estados Unidos e que hoje é uma passagem importante próximo à Santa Mônica em Hollywood, Los Angeles. O lugar guarda uma história sinistra de um tesouro amaldiçoado. Em 1864, quatro soldados enviados por Benito Juarez foram para San Francisco com um tesouro de moedas e joias para comprar munições para a guerra mexicana. Ao longo do caminho, um dos homens morreu e os outros três enterraram as riquezas por segurança, mas também morreram em seguida.
No entanto, um andarilho chamado Diego Morena viu e fugiu com o dinheiro, seguindo rumo ao sul e parando nas montanhas acima de Los Angeles, no local conhecido como a passagem de Cahuenga. Naquela mesma noite, ele teve um sonho que iria morrer se ficasse com o dinheiro e entrou em pânico. Então, ele enterrou o tesouro de volta. Mas não adiantou, pois ele morreu mesmo assim!
Só que, antes disso acontecer, ele conseguiu avisar o seu amigo, Jesus Martinez, onde o tesouro estava enterrado. Martinez partiu para encontrar o dinheiro com seu enteado, mas ele teve um ataque cardíaco e morreu logo que começou a cavar. Uma década depois, o enteado foi morto em um tiroteio em Los Angeles. Em 1885, uma pequena parte do tesouro foi encontrada por um pastor espanhol, mas ele também morreu quando caiu no mar em seu caminho de volta para a Espanha em um navio, levando o ouro nos bolsos para o fundo do oceano.
Em 1939, o especialista em petróleo Henry Jones tentou achar o tesouro no local de Cahuenga Pass em uma escavação, mas não obteve sucesso. Jones cometeu suicídio por causa do fracasso no final daquele ano, somando mais uma vítima da maldição do tesouro.
A maldição da Ilha Charles
Neste caso, não é apenas um tesouro que está amaldiçoado, mas a ilha onde ele supostamente se encontrava. A pequena ilha Charles fica na costa de Millford, Connecticut, sendo conhecida também como Ilha Maldita. No primeiro caso da maldição, o chefe da tribo Paugussett disse que o que fosse construído por lá iria desmoronar, pois ela era amaldiçoada. Ele falou isso quando os europeus tentaram se estabelecer na ilha e, realmente, nada ficou no local por muito tempo.
O pirata Capitão Kidd também foi amaldiçoado pela ilha em 1699, durante sua última e derradeira viagem. Dizem que é o seu tesouro que existe na ilha. Em 1721, um terceiro feitiço foi colocado sobre o local, supostamente pelo mexicano Emporer Guatmozin, cujas riquezas foram roubadas e escondidas lá por marinheiros.
Uma lenda diz que, em 1850, dois caçadores de tesouros encontraram um baú, mas, quando eles abriram, foram recebidos por uma caveira flamejante e executados por espíritos malignos. De qualquer forma, nenhum outro tesouro foi encontrado e as pessoas relatam misteriosas luzes e sons que emanam da ilha.
A maldição de Oak Island
O mistério de Oak Island foi descoberto por adolescentes em 1795. Eles viram luzes estranhas perto da pequena ilha ao largo da costa da Nova Escócia, no Canadá, que era uma área bastante frequentada por piratas. Ao investigar o local, os meninos notaram um buraco que parecia ter sido tampado recentemente e foram cavando, encontrando barreiras de madeira, camadas de cascas de coco e uma pedra gravada com um código estranho, que foi decifrado como: “a quarenta pés abaixo, dois milhões de libras estão enterradas”.
Pessoas de todo o mundo tentaram encontrar o tesouro (incluindo Franklin Delano Roosevelt antes de ser presidente dos Estados Unidos), e a busca continua até hoje. Ninguém descobriu quem enterrou a pedra e por que, mas o que o torna mais bizarro é que muitas pessoas morreram tentando encontrar essas respostas.
A primeira vítima fatal foi registrada em 1861, quando uma bomba explodiu no local, matando um trabalhador. Em 1897, um homem chamado Maynard Kaizer morreu quando uma corda que o estava levantando do poço caiu da polia. A tragédia mais devastadora ocorreu em 1965, quando o aventureiro Robert Restall, seu filho e mais dois colegas de trabalho que estavam tentando achar o tesouro sucumbiram às forças malignas depois de cair no poço.
A mina perdida do alemão
Aninhado nas montanhas do Arizona encontra-se um lendário tesouro e uma notória maldição. A tribo Apache, que viveu lá, sabia que a área estava cheia de ouro, mas a sua própria lenda do vingativo Deus do Trovão convenceu-os a ficar longe dela. No entanto, o desavisado espanhol Francisco Vasquez de Coronado tentou garimpar por lá, mas seus homens de trabalho começaram a aparecer mortos e mutilados.
Em 1845, Don Miguel Peralta encontrou uma mina de ouro no lugar, mas foi massacrado por Apaches enfurecidos. O ouro que encontrou foi espalhado por toda a área e a entrada da mina foi destruída.
No entanto, quando o lugar foi associado ao minerador Jacob Walz, que era alemão (ou Deutschman), o nome pegou. Após 20 anos de pesquisa, Walz alegou ter encontrado as minas mágicas de ouro, mas morreu antes de revelar sua localização. Em 1931, o caçador de tesouros Adolph Ruth desapareceu enquanto procurava e o seu crânio foi encontrado dois anos mais tarde, junto com um bilhete que dizia Veni Vidi Vici ("vim , vi, venci", em latim), sugerindo que ele encontrou o ouro antes de sua morte.
Desde então, muitos outros já morreram tentando encontrar este tesouro, sendo o mais recente Jesse Capen, de Denver, cujo corpo foi descoberto em 2012, três anos depois de ter viajado em uma expedição para encontrar a mina.
A Sala de Âmbar
Nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, houve muitos saques de ouro e joias por todos os lugares. Pinturas famosas e riquezas desapareceram, incluindo uma sala inteira conhecida como a Sala de Âmbar. Ela foi considerada “A Oitava Maravilha do Mundo" e foi um presente para Pedro, o Grande , em 1716 , para celebrar a paz entre a Rússia e a Prússia.
A sala foi adornada do chão ao teto com mosaicos e joias e possuia paredes feitas de 20 tons de âmbar, considerado um bem precioso na época. Em 1941, os nazistas tomaram o controle do local e, depois de ser exibida em um museu em 1943, a Sala de Âmbar então desapareceu. Desde então, as pessoas associadas com o local supostamente caíram em desgraça.
Os curadores do museu, Alfred Rhode e sua esposa, morreram de tifo e seus corpos desapareceram juntamente com o médico que assinou o atestado de óbito. O general russo Gusev, que também tinha ligações coma sala, também morreu em um acidente de carro misterioso. Mais estranhamente, Georg Stein, um dos mais conhecidos caçadores da Sala de Âmbar, foi encontrado morto em uma floresta da Baviera, nu, com a barriga cortada e aberta com um bisturi.
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