Oração em jogos de futebol americano deve acabar nas escolas do Tennessee, segundo grupo ateu

prayerEm mais uma nova ação de um grupo ateu contra cristãos nos EUA, o União Americana pelas Liberdades Civis do Tennessee enviou uma petição a 135 diretores de escolas de ensino médio (High School) locais para vetarem orações antes de jogos de seus times de futebol americano.

A organização argumenta que as orações promovidas pelas escolas deixam de reconhecer o que prescreve a Primeira Emenda da Constituição do país, que determina a proibição do endosso a favor de religiões.
"Nossa experiência observa que muitos administradores de escolas públicas e educadores têm dificuldade em lidar com como as garantias constitucionais de liberdade religiosa se aplicam à oração durante seus eventos patrocinados pela escola", afirma Hedy Weinberg, diretor-executivo da ACLU.
A ACLU ainda relata que obteve acesso a relatos sobre orações e apurou situações ocorridas em campeonatos passados, que os levaram à iniciativa de tomar o envio da carta como uma medida cautelar a favor de proteger os direitos da Primeira Emenda.
"Nosso objetivo é ter certeza de que os sistemas de ensino estadual entendem essas garantias da Primeira Emenda e se comprometem a proteger a liberdade religiosa para todos os alunos, incluindo os atletas, e para as suas famílias que frequentam os jogos", prossegue o diretor.
Ao comentar sobre a questão ao jornal local The Tenessean, Weinberg acrescenta que a carta não se trata de uma ação judicial, mas na verdade seria um lembrete para que cessem com as orações ao invés de iniciar um debate na justiça.
A ACLU tem acumulado diversos casos de acusação contra a expressão religiosa em escolas públicas. E recentemente, acusou um treinador de futebol de uma escola do estado do Michigan por promover orações com os jogadores antes dos jogos.
Em contrapartida, a Aliança em Defesa da Liberdade (Alliance Defending Freedom), um grupo cristão, aponta que a ACLU defende seu pensamento com a quebra do direito de liberdade de expressão dos alunos.
Para Rory Gray, advogado de defesa da Alliance, não há base legítima para acabar com as orações nos times e a ACLU está subvertendo a lei em prol do uso sistemático de terror contra a fé.
"Os alunos que expressam sua fé antes, durante ou após o dia na escola estão exercendo suas liberdades constitucionais. Grupos ateus estão tentando amedrontar as escolas em acreditar o contrário", destaca Gray.

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