A Summerville Light, uma antiga história de fantasmas em Summerville, Carolina do Sul, conta a história de uma viúva procurando seu marido ferroviário decapitado com uma lanterna, seu brilho espectral ainda assombrando os trilhos abandonados. No entanto, a sismóloga Susan Hough sugere que esses avistamentos fantasmagóricos podem estar ligados à atividade sísmica na área. Summerville, o epicentro do grande terremoto de Charleston em 1886, continua geologicamente ativo, e relatos históricos descrevem luzes inexplicáveis e veículos tremendo — fenômenos que se alinham com luzes de terremoto, um efeito luminoso raro causado por estresse sísmico em minerais ou emissões de gases. Pesquisadores descobriram que as condições geológicas de Summerville correspondem às associadas às luzes de terremoto, apoiando a teoria de que o brilho assustador é uma ocorrência natural e não sobrenatural. Histórias de fantasmas semelhantes ligadas a trilhos de ferrovia em outras regiões sismicamente ativas, como Maco, Carolina do Norte, sugerem que essas lendas podem ter origens em eventos sísmicos de baixo nível despercebidos.
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