Após a revista “Time” escolher o Papa Francisco como a pessoa do ano, foi a vez da publicação LGBT “Advocate” a fazer o mesmo. A revista lembra que o Papa lidera a religião católica que é seguida por 1,2 bilhão de pessoas e que “goste ou não, o que ele diz, faz diferença”.
A publicação norte-americana aponta que assim como Barack Obama transformou a política com sua evolução nos direitos LGBT, uma mudança do Papa poderia fazer um último efeito na religião.
Mesmo que tenha sido contra o casamento gay quando era cardeal na Argentina e dizendo que a adoção por casais gays representava uma discriminação às crianças, o Papa mudou o discurso assim que assumiu o cargo mais alto da Igreja Católica, aponta a revista.
A “Advocate” anota como momento crucial a declaração que Francisco deu numa entrevista durante o voo do Brasil para a Itália, em julho: “Se uma pessoa é homossexual e procura Deus, quem sou eu para julgar?”. A revista usa a mesma frase para estampar a capa da publicação.
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