Segundo o site Ahram Online, Mahmoud queimou a Bíblia como forma de protesto contra o filme anti-islã “A inocência dos muçulmanos”, que foi produzido nos Estados Unidos e usado como arma de protestos contra os islâmicos. Mahmoud também afirmou, durante o protesto, que incitou seu neto a urinar na Bíblia.
Mais tarde, veio à tona que o produtor do filme é um egípcio copta cristão, o que aumentou ainda mais a ira dos muçulmanos e protestos anti-americanos dentro do mundo islâmico.
A corte também condenou seu filho pelo mesmo crime. Ele teria participado da queimação da Bíblia e ajudado o pai. Os dois recorreram da decisão da justiça e irão permanecer em liberdade enquanto aguardam o julgamento final. Além disso, eles foram sentenciados a pagar multas correspondentes a aproximadamente R$800 cada um.
Prisões por insultos aos islã são comuns no Egito, porém são raros os casos em que a fé cristã é envolvida e, normalmente, são casos de perseguição religiosa.
Abu Islam tem seu próprio canal de televisão a cabo e é conhecido por seus discursos de ódio em seus programas.
A constituição egípcia, assinada em dezembro de 2012, traz, em seu artigo 44, uma previsão contra os crimes de blasfêmia: “Insultos ou abuso de todos os mensageiros e profetas religiosos são proibidos”, diz a lei.
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